Maçã

Apple quer lançar streaming de notícias, mas "ganância" emperra

Outro serviço, o de streaming de TV, está a caminho


Apple
Sede da Apple nos EUA

O serviço de assinatura batizado pela imprensa norte-americana como "Netflix for News", da Apple, ainda não foi lançado, mas um novo relatório do The Wall Street Journal sugere que a empresa de tecnologia está buscando um corte de 50% na receita do serviço.

O relatório diz que o serviço pago da Apple News funciona como a Netflix ou Prime Video para programas de TV. Os usuários pagariam um único preço mensal à Apple e teriam acesso a uma ampla gama de fontes de notícias e revistas pagas.

No entanto, a Apple está enfrentando problemas com os editores sobre quanto do dinheiro voltaria aos produtores de conteúdo. A assinatura seria de US$ 10 (R$ 38, na cotação atual) e de acordo com a publicação, a Apple está propondo acordos em que manteria metade dessa receita para si mesma, enquanto a outra metade seria dividida com base em quanto tempo os usuários gastam lendo o conteúdo de cada editor.

O modelo é semelhante ao modo como o Spotify calculou os pagamentos de artistas no passado com base nos tempos totais de audição.

O The Wall Street Journal alega que a proposta de divisão de preços significa que grandes sites de notícia ainda não concordaram em licenciar o conteúdo para o serviço. Os editores também estão preocupados que não terão acesso a dados de assinantes, como o e-mail e cartão de crédito. Outro ponto de discórdia.

A Apple agora também gasta milhões para lançar seu próprio serviço por streaming. Será pelo menos US$ 1 bilhão em programação própria.

A empresa da maçã busca diversificar seus investimentos, uma vez que as vendas do iPhone estão despencando.

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