Especial da Globo

Confira tudo o que rolou nos bastidores da gravação do "Show da Virada"

NaTelinha esteve presente no evento


Wesley Safadão no Show da Virada
Foto: Lara Brito Leite/NaTelinha

A Globo gravou na última quarta-feira (14) o “Show da Virada”, que vai ao ar no dia 31 de dezembro, fazendo passagem para o Ano Novo. Realizado no Classic Hall, no limite entre Recife e Olinda, em Pernambuco, o evento contou com a participação de Wesley Safadão, Thiaguinho, Luan Santana, Ivete Sangalo, Simone e Simaria e do grupo Raça Negra. A reportagem do NaTelinha acompanhou os bastidores do evento, que entrou madrugada adentro.

Em cada edição, o “Show da Virada” trabalha com um conceito. O deste ano são os “caminhos”, como explica o diretor artístico Raoni Carneiro. “O palco é inteiro fora de forma, com várias retas, vários caminhos. O que queremos falar para o telespectador é: ‘Qual o nosso caminho? Para onde a gente vai? O que queremos?’”, disse.

Desde que assumiu a direção, há três anos, Raoni fez alterações sensíveis no formato: reduziu o número de artistas e tirou o programa do eixo Rio-São Paulo. “A primeira coisa que eu quis fazer foi tornar o ‘Show da Virada’ itinerante pelo Brasil. Ele não é algo exclusivo de São Paulo ou do Rio de Janeiro, tem que ser do Brasil inteiro”, explicou. De lá para cá, o Réveillon da Globo passou por Salvador (2015/2016), Goiânia (2016/2017) e Belo Horizonte (2017/2018).

O menor número de atrações foi justificado de forma pragmática. “Ao invés de a gente ter 62 artistas cantando dois minutos, eu tenho seis artistas cantando meia hora. Isso é o que todo mundo gostaria de ver em casa”, relatou. O diretor também aproveitou o momento para exaltar a memória de Roberto Talma - diretor artístico de diversas atrações da Globo falecido em 2015: “Ele que me empurrou para trás das câmeras. Foi um dos maiores nomes que a TV brasileira teve, e se eu estou aqui hoje, é por causa dele”

Artistas

Enquanto o show oficial não começava, o cantor pernambucano Geraldinho Lins esquentava a plateia. A imprensa ficou em uma sala reservada à parte, na entrada do palco. As personalidades apareciam conforme a disponibilidade. Alguns antes de se apresentar, outros depois. Nem todos, no entanto, deram entrevistas.

Simaria apareceu para tirar fotos, evitando falar por motivos médicos - ainda está em tratamento contra uma tuberculose ganglionar. O grupo Raça Negra não conversou com os jornalistas por causa do horário: foram os últimos a chegar no Classic Hall porque estavam fazendo um show na Paraíba.

O primeiro a chegar na área reservada foi Wesley Safadão, que comentou o escândalo envolvendo a separação com sua ex-esposa, Mileide Mihaile, apontada como responsável por orquestrar ataques contra ele em redes sociais. “É uma situação que eu não desejo para ninguém. Assumi meus erros, mas acho que estamos indo para o fim de tudo isso. Eu quero paz. Por mim isso está encerrado, agora é a Justiça que resolve. Mas não desejo mal para a mãe do meu filho”, disse.

Simone apareceu depois, feliz pela saúde da irmã. “Estou muito feliz de voltar aos palcos com ela. Ela vai fazer exames em breve. Aprendemos que o mais importante da vida é trabalhar com qualidade. Se a gente não tem saúde, a gente não tem nada”, refletiu. A cantora ainda desmentiu que fará show no Réveillon de Salvador. “Vai ser em Manaus. Talvez tenha tido um leilão, né? Faz tanto tempo que a gente não trabalha”, brincou.

Luan Santana não comentou se vai continuar no comando do “Só Toca Top”, musical exibido nas tardes de sábado da Globo. “Não conversamos ainda oficialmente. Quando eu souber, vocês vão saber”, desconversou. No entanto, falou da experiência como apresentador: “Eu sinto agora que estou muito mais seguro. No começo eu estava aprendendo. Parece muito gravação de novela, com texto, posicionamento de câmera, roteiro”.

Thiaguinho foi o penúltimo a dar entrevistas. Ele agradeceu pelas conquistas obtidas em 2018. “Se eu pedir mais coisa para Deus, vou ser até injusto. Só saúde e sabedoria que peço. 2018 foi um ano sensacional para mim e espero que 2019 seja, no mínimo, parecido”, avaliou.

Por fim, causando enorme expectativa, surgiu Ivete Sangalo. “Eu acho que eu estive em quase todas as edições do ‘Show da Virada’. Mas só agora que caiu a ficha para mim”, refletiu. Muito cobrada por posicionamentos políticos nas redes sociais, a baiana foi direta sobre a situação: “É uma liberdade que as pessoas sentem em pedir aos artistas que se posicionem. A minha relação com isso, desde sempre, é a mesma”. Questionada sobre o episódio envolvendo Claudia Leitte e Silvio Santos no "Teleton", alegou que não estava sabendo do assunto.

Existia uma hierarquia para as entrevistas. Quando um artista chegava, primeiro era o momento dos fotógrafos. Depois, era a vez dos repórteres de programas de entretenimento das afiliadas da emissora gravarem VTs - estiveram presentes Jonas Almeida (TV Vanguarda, Vale do Paraíba/SP), Oyama Filho (Rede Amazônica) e Daniel Viana (TV Verdes Mares, Ceará).

Ainda tinha a equipe de reportagem da Globo Recife. Só depois os jornalistas de outros veículos falavam com os cantores. Mas durante todos os momentos, o clima era de tranquilidade e descontração.

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