Tragédia ou assassinato?

Líder de seita é acusado da morte de 400 fieis

Líder da seita está sendo acusado da responsabilidade pelas mortes


Líder de seita em foto
Líder de seita é acusado das mortes - Foto: Reprodução/Internet

Nesta terça-feira (6), Paul Mackenzie, líder de uma seita apocalíptica no Quênia, e outras 29 pessoas associadas a ele, enfrentaram o tribunal em Malindi, acusados do assassinato de 191 crianças. Os corpos dessas crianças foram encontrados entre mais de 400 sepultados numa floresta no país africano.

As acusações são chocantes: Mackenzie teria ordenado que seus seguidores passassem fome e privassem seus próprios filhos de alimento até a morte. O motivo? Para que pudessem "ir para o céu ver Jesus" antes que o mundo chegasse ao fim. Esse trágico episódio é um dos piores desastres relacionados a cultos na história recente, relembrando os horrores da tragédia envolvendo o pastor Jim Jones, que ceifou a vida de 909 fiéis (incluindo 304 crianças) em sua seita na floresta da Guiana.

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O advogado de Mackenzie afirma que seu cliente está cooperando com a investigação das mortes. No entanto, um dos suspeitos foi considerado mentalmente incapaz de ser julgado.

Os seguidores da Igreja Good News International viviam em assentamentos isolados dentro da floresta de Shakahola, ocupando uma área de 325 hectares. Mackenzie, um ex-motorista de táxi, proibiu os membros da seita de enviarem seus filhos à escola e de buscarem tratamento médico em hospitais, classificando essas instituições como satânicas. Suas crenças extremistas levaram à prisão do líder do culto em 2017 e novamente em 2018, quando ele alegou que a educação "não era reconhecida na Bíblia".

O pregador apocalíptico também difundia um programa intitulado "Mensagem dos Últimos Tempos", abordando ensinamentos, pregações e profecias sobre o fim dos tempos, comumente chamados de escatologia. Ele afirmava "levar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo livre do engano e da sabedoria humana".

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