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Tinder cria canal de comunicação com a polícia civil; entenda o motivo

Rede social de relacionamento atende à solicitação do Ministério Público de São Paulo, após instauração de inquérito, e será implementada em 10 de julho


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Tinder cria canal de comunicação com a Polícia Civil a partir do dia 10/7
Por Redação NT

Publicado em 07/07/2023 às 09:10,
atualizado em 07/07/2023 às 09:51

O Tinder, um dos aplicativos de relacionamento mais populares no mundo, acaba de firmar uma parceria com a polícia civil atendendo uma solicitação do Ministério Público de São Paulo. A ação, que será implementada no dia 10 de julho, tem o objetivo de ser um canal de comunicação direto com a Polícia Civil para informar dados de sequestradores.

O app tem sido usado em São Paulo, desde o início de 2021, como uma ferramenta para a prática do famoso" golpe do amor" ou "golpe do Tinder" por criminosos que criam perfis falsos. As vítimas, geralmente pessoas bem sucedidas que ostentam luxo e viagens nas redes sociais, marcam encontros por meio de aplicativos de relacionamentos e acabam sendo sequestradas ou extorquidas neste tipo de crime.

O Tinder é o aplicativo de relacionamento mais utilizado pelas quadrilhas, por ser o mais conhecido entre os usuários. Por isso, a Polícia Civil tem enfrentado dificuldades para obter informações dos perfis falsos criados pelos sequestradores, por conta da falta de diálogo com a empresa. Por conta disso, o Gaesp (Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública), do MPSP, instaurou um inquérito civil, em maio.

Tinder faz acordo com MPSP

O aplicativo de relacionamentos aceitou a proposta do órgão e anunciou a implementação de um canal de comunicação em português, que funcionará 24 horas por dia para atender a demandas das autoridades policiais, promotores de Justiça e juízes.

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"Por meio da ferramenta, será possível solicitar informações pertinentes à persecução penal [requisição de dados, cumprimentos de ordem judiciais, etc]. O objetivo é viabilizar respostas mais rápidas a requisições relativas a dados associados à localização de vítimas de crimes em andamento e de agentes criminosos responsáveis pela sua prática, observados os parâmetros fixados no Marco Civil da Internet e na legislação correlata", informou o MPSP em nota.

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