Laboratório

Rainer Cadete usou app para viver "golpista do Tinder" em Terra e Paixão

Parte da infância na Itália também foi resgatada para o Luigi da novela da Globo


Rainer Cadete
Rainer Cadete entra em Terra e Paixão como Luigi, disposto a dar golpe em jovem milionária - Foto: Reprodução/Instagram

Rainer Cadete usou aplicativos de namoro para dar vida a Luigi, uma espécie de “golpista do Tinder” em Terra e Paixão. O personagem engana Petra (Débora Ozório) fazendo-se passar por um milionário na trama na Globo. O ator deu detalhes sobre a preparação para o papel em coletiva de imprensa no lançamento da novela, que teve a presença do NaTelinha.

“Já baixei aplicativo e brinquei de passear por aquelas ruas e ruelas. Foi engraçado, porque eu mandava foto e as pessoas falavam: ‘Você é aquele ator’. Às vezes, achavam que era um fake e me xingavam”, relatou Rainer Cadete, o Luigi de Terra e Paixão.

O ator explicou que não chegou a marcar encontros. “Dei só uma olhadinha, porque esse é o universo do Luigi”, comentou o ator. “Tem pessoas de todos os tipos, carentes, curiosas, que querem conhecer alguém e não têm a disponibilidade de fazer isso nas ruas e por isso recorre aos aplicativos.”

Preparação de Rainer Cadete para entrar em Terra e Paixão

Rainer também tem revisitado memórias de infância, já que parte dela foi vivida na Itália. Dos 11 aos 13 anos, ele morou no país europeu quando a mãe se casou com o italiano, já falecido. “A grande figura paterna da minha vida é um italiano. Foi muito legal revisitar esse lugarzinho que tem dentro de mim.”

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“O sotaque é um desafio, porque eu falo italiano fluentemente. Mas o que eu falo na novela tem toda a dificuldade que um italiano nativo teria ao falar o português”, acrescentou o artista, que também usou sua experiência na Itália para compor o movimento corporal e as expressões idiomáticas do papel.

Ele contou que, até hoje, conversa em italiano com a mãe. Outras referências foram pescadas de clássicos do cinema italiano, a que ele assiste diariamente, e de novelas como Terra Nostra (1999) e Esperança (2002), que permanecem no imaginário do brasileiro.

Em seu sétimo trabalho com o autor Walcyr Carrasco, ele respondeu se considera que está entre os atores preferidos do autor. “Temos feito bastante sucesso nessa parceria. Quando trabalhamos com alguém e dá certo, queremos continuar trabalhando juntos.”

 

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