Adoçante presente na Coca-cola Zero é classificado como potencial cancerígeno pela OMS
Aspartame, usado para adoçar produtos artificialmente, deve entrar na lista de risco em julho
Publicado em 29/06/2023 às 20:54
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) da OMS (Organização Mundial da Saúde), classificará o aspartame, um dos adoçantes artificiais mais comuns do mundo, presente na Coca-cola zero, como potencial cancerígeno.
A agência Reuters conversou com profissionais ligados ao órgão que afirmaram que o aspartame será classificado pela primeira vez pela OMS como "possivelmente cancerígeno para humanos".
Quantidade ingerida com segurança não será divulgada
A classificação não informará qual é a quantidade do adoçante que pode ser ingerida com segurança. Essa informação cabe ao JECFA, comitê internacional de especialistas científicos administrado conjuntamente pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pela OMS. De acordo com a Reuters, o JECFA também está analisando as consequências do uso do aspartame e deve anunciar suas conclusões em 14 de julho, no mesmo dia em que a IARC tornará pública a classificação.
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Um porta-voz da IARC disse que os detalhes do caso eram confidenciais até o momento e que conclusão representa "o primeiro passo fundamental para entender a carcinogenicidade". O comitê de aditivos "realiza avaliação de risco, que determina a probabilidade de um tipo específico de dano (por exemplo, câncer) ocorrer sob certas condições e níveis de exposição".
Pepsi não usa aspartame desde 2015
Concorrente direta da Coca-Cola, a Pepsi deixou de usar aspartame em seus refrigerantes zero açúcar desde setembro de 2015. Como substituto a bebinda traz os adoçantes sucralose e acessulfame.
Em abril do mesmo ano, nos Estados Unidos, a PepsiCo já havia substituído o tipo de adoçante usado na Diet Pepsi para retirar o aspartame da composição com a justificativa que a mudança oorreu por conta da preocupação dos consumidores com a substância, suspeita de fazer mal à saúde.