Vermelho de Êta Mundo Bom vive apocalipse zumbi em nova série da Netflix: "Um marco"
"É a primeira desse gênero realizada em nosso país", orgulha-se
Publicado em 09/06/2020 às 07:02
Gabriel Canella, um dos funcionários do Dancing de Êta Mundo Bom, encarna um novo universo na nova produção brasileira da Netflix, o Reality Z, que estreia nesta quarta-feira (10) em um total de cinco episódios. Em entrevista ao NaTelinha, o ator relembra a novela das seis e fala sobre a série do serviço por streaming, que considera um marco.
"Essa novela [Êta Mundo Bom] é um talismã. Tive a sorte de ter trabalho em uma novela de tamanho sucesso. É a minha segunda com Walcyr Carrasco", diz ele, que fez alguns espetáculos nos últimos quatro anos, participações em filmes e novelas e comemora como o mercado de TV vem se abrindo para os ruivos.
O Reality Z é uma série onde participantes e produtores de um reality show buscam abrigo no estúdio de gravação quando o apocalipse zumbi passa a assolar o Rio de Janeiro. "É um marco na produção de séries no Brasil, já que essa é a primeira desse gênero realizada em nosso país", elogia.
"Esse trabalho é uma grande ousadia dos diretores Cláudio Torres e Rodrigo Monte", orgulha-se ele, que se diz fã deles. "Não pensei duas vezes em aceitar o convite, pois iria trabalhar com dois monstros do cinema e pessoas que admirava", recorda.
Coronavírus x apocalipse zumbi
Em um momento de pandemia global, Gabriel diz que mais do que nunca é necessário o respeito ao próximo. "O momento atual que estamos passando poderia ser comparado com o momento que passamos durante o apocalipse zumbi no sentido de privação da liberdade, na forma que ao sair de casa estamos correndo risco de morte, por estarmos lidando com um adversário que não conhecemos", compara.
Para o ator, existem duas palavras chave: união e generosidade. "Só assim conseguiremos vencer essa batalha", almeja.
Questionado sobre o que a pandemia que estamos vivendo poderia se assemelhar ao universo do apocalipse zumbi, resume: "Batalhar e lutar pela vida. A vida é nosso bem mais valioso e isso está se perdendo".
Já sobre a série que integra, lembra que ela será exibida em 190 países e isso terá um enorme alcance: "Quem vai ganhar com isso tudo é nossa indústria audiovisual brasileira, porque estamos mostrando para o mundo que podemos fazer produtos de qualidade com qualquer tipo de gênero. O brasileiro é um povo muito criativo".
Em isolamento social, Gabriel está na casa da mãe, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e vem ocupando seu tempo estudando inglês, além de cursar Direito online e produzindo seu espetáculo.
"Sinceramente, não sei quando isso vai acabar, mas quando acabar, gostaria de voltar aos palcos", planeja ele, que diz amar fazer teatro.