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Ator de Todas as Flores se surpreende com chuva de cantadas após ouvir que nunca seria galã

Bruno Ibanez ficou feliz com o sucesso de Mendonça


Bruno Ibanez sem sorrir, de camisa escura, com a mão no rosto e vários acessórios
Bruno Ibanez lamenta que Mendonça não tenha conseguido se redimir - Fotos: Thello Ribeiro/Divulgação

No início da carreira, Bruno Ibanez, o Mendonça de Todas as Flores, escutou de um produtor de elenco que era bom no que fazia e que gostariam de trabalhar com ele, mas que nunca iria ganhar um papel de galã. Anos depois, o ator, que sempre se achou "esquisito", tem feito sucesso nas redes sociais na pele do chefe da segurança de Guiomar (Ana Beatriz Nogueira). "Muita cantada, surpreendentemente", conta, aos risos, em entrevista ao NaTelinha.

O artista de 31 anos diz que criou uma conta no Twitter apenas para acompanhar o que o público estava comentando sobre a trama do Globoplay e costuma ver muita gente falando que seu crush na novela de João Emanuel Carneiro é o Mendonça, o que o deixou impressionado. "Todo mundo vendo essa dualidade da personalidade dele, muita gente apaixonada por ele, mando beijo pra todo mundo. Tá sendo muito legal pra mim. O Mendonça toda hora tá sendo citado e, como é um personagem que tem sua vilania, não vi nenhum comentário xingando, as pessoas olharam com humanidade pra ele. Compraram esse barulho", celebra.

Bruno revela que estava acima do peso antes de dar início ao trabalho e, por conta própria, decidiu ficar com uma forma física mais bruta, já que o personagem tinha uma veia de ação. "Comecei a treinar bastante para trazer um pouco mais de brutalidade e firmeza pro corpo", explica ele, que gravou as cenas de forma não linear e foi descobrindo a história aos poucos, conforme recebia os capítulos.

"Aquilo foi muito interessante pra mim e, de certa forma, me ajudou a construir essa personalidade meio confusa, com questões existenciais mesmo. Eu mesmo tava na dúvida sobre o meu caráter, isso foi muito bom pro Mendonça", aposta, destacando que existem muitos sujeitos como seu personagem por aí. "Ainda mais na nossa área. São pessoas que também enriquecem nossa trajetória, fazem a gente ter um olhar mais maduro e menos inocente. Por mais que a gente tente fazer o bem, a gente sabe que existe o outro lado e o jogo tem que ser jogado", acrescenta.

Sobre os colegas de elenco de Todas as Flores, Ibanez é só elogios. "Eu falei isso durante as gravações: Eu nunca tinha trabalhado com uma equipe que, 100%, cada uma das pessoas, do início ao fim, são maravilhosas. É incrível. É uma equipe imaculada. Os colegas de elenco, a galera da direção, os assistentes... Todo mundo que tava ali era uma família muito bacana", derrete-se ele.

"Acho que isso tá sendo refletido na tela, porque dá pra ver que existe uma dança sendo dançada. Ali tá todo mundo no mesmo ballet, dançando a mesma música, porque tá todo mundo inteirado, querendo ajudar um ao outro. A Ana Beatriz Nogueira foi uma parceiraça, o Fábio Assunção foi um parceirão. Com a Kelzy [Ecard], o que eu aprendi durante o processo de gravação, eu não aprendi durante a minha carreira. O Jackson [Antunes], que já era um amigão da época de A Regra do Jogo, encontrar ele foi maravilhoso."

Todas as Flores: Bruno Ibanez tem flor tatuada na mão

Bruno Ibanez com o rosto apoiado na mão esquerda tatuada

Bruno Ibanez tem uma rosa tatuada na mão esquerda. O ator, que diz acreditar em coincidências, mas não em acasos, chegou a perguntar para a equipe de Todas as Flores se iriam cobrir o desenho para as gravações, já que a flor ficaria exposta. Quando ouviu o diretor dizendo que isso não seria feito, teve um estalo: "Era para essa flor estar aqui mesmo. De todas as flores, eu sou uma, vamos nessa", lembra ele.

Sobre Mendonça, que começou a novela fazendo um jogo duplo com quem pagava mais por seu trabalho, o artista diz que ele é um fragmento do reflexo de cada integrante da sociedade. "Todo mundo tem seus problemas pessoais, seus vícios, suas questões, mas todo mundo tem um pouquinho de humanidade dentro. Então, por mais que ele tenha se corrompido durante um tempo pelas sujeiras que ele guarda, como todo mundo acaba guardando, no final ele mostra a humanidade dele e morre tentando".

"Isso, pra mim, é o mais bonito. Por mais que ele mostre todo um problema, ele termina tentando essa redenção. Infelizmente, não consegue concretizar, mas morre tentando e eu acho muito bonito", destaca, fazendo menção ao fato de Mendonça ter sido baleado por Galo (Jackson Antunes) na terceira leva de episódios da trama.

Quando se trata de futuro, Ibanez assume que é ansioso e, por isso, procura não pensar tanto, mas assume que gostaria de aproveitar toda a liberdade que portas como o streaming proporcionam e sonha em participar de algum projeto fora do Brasil, principalmente na Espanha, onde tem raízes. "Nenhum cigano tem medo de estrada e a gente caminha", finaliza ele, que também tem origem grega e síria e já havia integrado outras produções da Globo, a exemplo de Amor de Mãe (2019-2021) e A Dona do Pedaço (2019).

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