Rodrigo Mariz

Editor-chefe do "Brasil Urgente" demitido pela Band lamenta: "Corte de custo"

Band vem tentando enxugar custos


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Reprodução/TV Bandeirantes

A Band demitiu na manhã desta quarta-feira (6), sem aviso prévio, o editor-chefe do "Brasil Urgente", Rodrigo Mariz.

Na emissora desde 2014, quando assumiu o "Tá no Tela", ele contou ao NaTelinha que as coisas estavam caminhando bem. "A audiência tava indo bem. O relacionamento maravilhoso, com o próprio Datena. Falou comigo ontem, comigo hoje. Não teve nenhum motivo. Não teve nenhuma falha que acarretou isso. Não teve nada disso", diz.

Na visão de Mariz, não houve nenhum problema no decorrer de sua passagem pela casa. "Tinha tirado 10 dias de férias agora em novembro. E tinha voltado tinha duas semanas. Tava tudo correndo perfeitamente", afirma.

O profissional disse também que o comunicaram da decisão elogiando seu desempenho e ressaltando a boa audiência do programa. "Foi um corte simplesmente financeiro", acredita.

Para Rodrigo, a parte mais difícil de receber uma notícia como é essa, é refazer o planejamento financeiro. "Dificil principalmente num período desse. Tenho dois filhos", lamenta.

Editor-chefe do \"Brasil Urgente\" demitido pela Band lamenta: \"Corte de custo\"

Questionado sobre como José Luiz Datena, titular do "Brasil Urgente", recebeu a notícia, Rodrigo afirma: "Olha, eu falei com ele ontem... Tava preocupado com a situação da Band como um todo. Foi o que eu senti dele".

Falando em Datena, Mariz é só elogios à ele: "O Datena é um baita de um apresentador, comunicador fantástico e acho que foi um grande aprendizado. Lidar com ele no dia a dia, colocar um programa de três horas e vinte no ar. A equipe do "Brasil Urgente" é pequena, temos10 repórteres. Todos produzem 70 minutos de programa e fazíamos o milagre em transformar isso em 3h20. O talento do Datena... De conseguir o talento do Datena dessa maneira...".

Apesar da demissão, o editor garante não estar chateado com a Band, mas admite o clima de insegurança na redação. "Ficou uma insegurança muito grande. Sou agregador, não sou o chefe que grita. A equipe tava unida, funcionando bem. É a tristeza que fica".

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