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Comercial suspenso da Dolly pelo Conar será julgado a portas abertas

Advogado representante da Dolly esclarece polêmica de propaganda da Páscoa


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Comercial é veiculado há 10 anos - Reprodução

O juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41ª Vara Cívil de São Paulo, determinou que o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) julgue de portas abertas um recurso ordinário num processo administrativo que retirou do ar um comercial da Dolly na Páscoa deste ano.

Em entrevista ao NaTelinha, o advogado Luciano Godoy, da PVG Advogados, que representa a Dettal, dona da marca, explicou que na visão do Conar a peça usou crianças de maneira irregular na publicidade.

"É assunto de utilização de criança [o motivo da suspensão], a forma como elas foram utilizadas", disse.

"Só para esclarecer, não é proibida a utilização de crianças, mas não pode explorar a boa fé delas. Eles acham que é um comercial que estava utilizando a participação infantil de forma irregular", explicou Luciano, reiterando que o comercial é veiculado há 10 anos na TV.

De acordo com ele, a Dolly foi surpreendida porque não teve notícias do procedimento. "Pedimos um novo julgamento. Não discutimos a legitimidade do Conar de discutir as coisas. Mas a forma um tanto quanto arbitrária de não aceitar que os advogados participem do julgamento", explanou.

A peça, no entanto, ainda está suspensa.

O magistrado determinou que o Conar adie o julgamento, e desta vez, os advogados da Dettel podem acompanhar a íntegra da sessão de julgamento.

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