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CNN sai do ar na Venezuela após briga com governo e prisão de jornalistas


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Divulgação

A CNN, principal canal de notícias do mundo, saiu do ar na última quarta-feira (15) na Venezuela pela acusação de fazer "propaganda de guerra" segundo o governo do país. 

A Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel, órgão governamental) decidiu "como medida preventiva a suspensão e a saída imediata das transmissões do Canal de Notícias CNN em espanhol no território nacional", segundo um comunicado do Ministério da Informação venezuelano.
 
O presidente Nicolas Maduro já havia atacado a CNN em seu programa na TV pública no último domingo (12). "Eu quero a CNN bem longe daqui. Eu quero a CNN fora da Venezuela, fora!", disse o governante.
 
A confusão começou em 6 de fevereiro, quando a CNN em espanhol exibiu reportagem denunciado um caso de vendas na embaixada venezuelana em Bagdá de passaportes e vistos a pessoas de origem árabe que poderiam estar relacionadas com o terrorismo.
 
A notícia falava do vice-presidente venezuelano, Tareck El Aissami, como um dos responsáveis pelo comércio de passaportes. Mesmo com o canal fora do ar, a CNN em espanhol seguiu exibindo sua programação na Venezuela via internet, e voltou a bater nas mesmas questões.
 
No último final de semana, o mesmo governo venezuelano manteve presa uma equipe de jornalismo da Record. Os jornalistas Leandro Stoliar e Gilson de Souza foram detidos na Venezuela ao fazer reportagem sobre corrupção envolvendo a Odebrecht e autoridades locais. Eles já foram liberados e estão no Brasil.
 
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