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Dirigentes da Chape revelam que Globo quer aumentar cota para ajudar clube


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Divulgação

Na tarde desta quarta-feira (30), a diretoria da Chapecoense reuniu toda a imprensa na Arena Condá, em Chapecó, Santa Catarina, para atualizar os fatos sobre a tragédia de Medellín que matou 71 pessoas, entre jogadores, comissão técnica, dirigentes e jornalistas.

Dentre os assuntos abordados, estiveram ajudas financeiras, sendo uma delas informada pelo presidente em exercício do clube catarinense, Ivan Pizzo, e pelo vice-presidente do conselho deliberativo, Gelson Dalla Costa.

Ambos revelaram que a Globo entrou em contato e se prontificou em aumentar, sem falar em valores ou porcentagem, a cota de direitos de transmissão de TV para a Chapecoense.

“Queremos aqui de forma pública dizer que a Globo se disponibilizou pra ajudar no propósito do aumento da nossa cota de televisão, que vocês sabem que é a grande mantenedora de parte dos clubes brasileiros”, afirmou Gelson.

"A Globo foi muito correta conosco, porque vocês sabem que aqui no Brasil, cota de TV é o que mantém boa parte dos clubes. Provavelmente, irão aumentar o dinheiro para nós para nos ajudar", completou Ivan.

No Campeonato Brasileiro de 2016, a Globo pagou cerca de R$ 20 milhões para a Chape, um dos menores valores da primeira divisão nacional para transmissão de jogos.

É o mesmo que Ponte Preta, Figueirense, Santa Cruz e América-MG recebem. Com essa verba, três desses clubes caíram para a segunda divisão nacional. A quantia é pouco maior do que a média do que os clubes de Série B recebem - algo em torno de 9 milhões de reais.

O voo que levava a delegação da equipe da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional sofreu um acidente em Cerro Gordo na madrugada desta terça-feira (29), entre as cidades de La Unión e La Ceja Del Tambo, na Colômbia. A bordo estavam ainda 21 jornalistas brasileiros que fariam a cobertura da partida.
 
A aeronave contava com 77 passageiros, entre comissão técnica e diretoria do time de Chapecó e jornalistas. Dentre os jornalistas mais conhecidos do público, estavam os repórteres Victorino Chermont, Paulo Júlio Clement, Lilacio Júnior, Devair Paschoalon e Mário Sérgio Pontes de Paiva, todos do Fox Sports, além de Guilherme Marques, repórter de 28 anos da Globo Rio.

No total, foram 71 pessoas mortas e seis sobreviventes, entre eles jogadores da Chape, como o zagueiro Neto e o lateral Alan Ruschel, que estão internados em Medellín, na Colômbia.

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