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ESPNs do mundo inteiro fazem cobertura conjunta dos Jogos Olímpicos no Rio

NaTelinha conheceu a estrutura, que fica nos arredores do Parque Olímpico


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Fotos: Yves Andrade/NaTelinha

Dezenas de pessoas de diferentes nacionalidades unidas na Barra da Tijuca para os Jogos Olímpicos. E não se trata da Vila dos Atletas. Em frente ao IBC (International Broadcast Center), do lado externo do Parque Olímpico, os canais ESPN de diversas partes do mundo se reuniram em um prédio para concentrar a cobertura do maior evento do planeta.

O NaTelinha visitou a estrutura nesta semana.
 
Além do Brasil, a ESPN possui os direitos oficiais de exibição em toda a América Latina e Caribe, mas sua base possui entradas da cobertura jornalística da Inglaterra até a Índia. Ao todo, são mais de 500 pessoas envolvidas diretamente no projeto do espaço, onde os trabalhos se iniciaram cerca de dois meses antes dos Jogos, em um trabalho de coordenação conjunta entre as diversas nações.

Pelo mundo, mais de mil profissionais tratam apenas da operação olímpica, o que equivale a mais de 10% do corpo de funcionários. Além dos estúdios, parte deles fica em uma redação montada no mesmo edifício.

Entre os países que mais utilizam a bela vista panorâmica, que contempla, entre outros pontos, o Centro Olímpico de Tênis e o Velódromo, estão os Estados Unidos e o México. A localização privilegia principalmente entradas rápidas na programação, incluindo a recepção de convidados. Na parte reservada do International Broadcast Center, restrita aos detentores de direitos, por exemplo, já passou o presidente argentino Maurício Macri.  

Mas há estrelas também do jornalismo, como a âncora estadunidense Hannah Storm, que acumula mais de 200 mil seguidores em suas redes sociais. A disputa entre Hannah e outros nomes de peso em seus países pela posição de destaque diante do mais central local da Olimpíada faz com que a organização seja um fator essencial para conciliar os interesses. Em todos os espaços há tabelas dividindo rigorosamente os horários. Mas esses são apenas os números que menos impressionam.
 
Para gerar 4000 horas de conteúdo olímpico será necessária a conciliação de diferentes 102 sinais oriundos da OBS. Uma demanda de conteúdo que tornou precisa a vinda de dois containers de equipamentos trazidos de navio da Califórnia.  

Já na identidade visual entre as diferentes ESPNs, há uma harmonia, mas os uniformes respeitam as tradições regionais. Alguns dos países também trouxeram ainda profissionais de confiança para cuidar da parte técnica, apesar do maciço auxílio por profissionais brasileiros. E completando a ocupação, existe também um setor reservado para o canal ABC News, também pertencente à Disney.

Da base brasileira são enviados os sinais limpos, com a inserção dos créditos na tela ficando por conta das sucursais de acordo com seus modelos.

Graças aos diferentes fusos horários, a operação é contínua praticamente ao longo das 24 horas do dia. Inclusive para os brasileiros, embalados pelo lema “tudo pela Rio 2016”. A ideia é destacar sempre o conceito da vocação do canal para as transmissões.

E isso nos mais variados âmbitos. O exclusivo Campeonato Inglês, por exemplo, não terá suas transmissões cessadas. Mas a prioridade, claro, fica para os Jogos, com boa parte das principais transmissões sendo feitas in loco, enquanto modalidades secundárias contam com o apoio dos comentaristas dos estúdios paulistanos.

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