Rede Brasil explica intervenção e diz que não teve tempo de se defender
Canal envia nota em direito de resposta à imprensa
Publicado em 24/06/2016 às 11:30
Na noite desta quinta-feira (23), a Rede Brasil divulgou uma nota em direito de resposta, esclarecendo a decisão da juíza Patrícia Esteves da Silva, da 51ª Vara do Trabalho de São Paulo, que determinou intervenção judicial na emissora e o afastamento de todos os diretores.
No comunicado, o canal de Marcos Tolentino afirma que foi colocada na Operação Ararath da Polícia Federal sem ter tempo de se defender e que está sendo vítima de um julgamento pré-condenação.
A Rede Brasil diz ainda que todos os seus diretores estão exercendo suas funções normalmente e que as medidas judiciais cabíveis neste caso estão sendo resolvidas.
Segundo decisão tomada na última quarta (22), a 51ª Vara do Trabalho de São Paulo determinou a intervenção judicial por conta de acusações em relação a Operação Ararath, que investiga a realização de pagamentos por parte do Governo de Mato Grosso para empreiteiras, além do desvio desses recursos em favor de agentes públicos e empresários através da utilização de instituição financeira clandestina.
Veja na íntegra a nota em direito de resposta:
"A REDE BRASIL DE TELEVISÃO, em respeito ao seu público, parceiros e colaboradores, no exercício do constitucional direito de resposta, esclarece que só foi incluída ao referido processo já em fase avançada de execução, sem oportunidade de se defender e comprovar as verdades dos fatos.
Cumpre ainda informar que a REDE BRASIL DE TELEVISÃO mantem suas atividades regulares, tendo em vista que tomou todas as medidas judiciais perante ao Juízo da 51ª Vara do Trabalho de São Paulo, apresentando garantias e pagamentos evitando por consequência a concretização de quaisquer atos de intervenção.
Tal questão era tão somente de responsabilidade de produtoras independentes, na época responsáveis pelo conteúdo do programa, no caso a REDE BRASIL ABC DE TELECOMUNICAÇÕES, atualmente denominada PAPARAZZI DE COMUNICAÇÕES, que nunca fez parte da REDE BRASIL DE TELEVISÃO.
Importante alertar que, neste caso, o Poder Judiciário foi induzido a erro com o único objetivo de se obter vantagem indevida, quando foi omitida a real natureza jurídica da relação contratual/empregatícia.
Por fim, vale ressaltar, que a REDE BRASIL DE TELEVISÃO é uma emissora apartidária e tem como principal compromisso levar ao seu público entretenimento, cultura e informação".