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Abert pede adiamento de cronograma de desligamento da TV analógica


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Divulgação

Programado para ter o desligamento total do sinal analógico no fim de 2018, a TV digital pode ter seu cronograma adiado mais uma vez a pedido da Abert (Associação Brasileira das emissoras de Rádio e Televisão).

Em entrevista para o jornal Estado de S.Paulo, Daniel Slaviero, presidente do órgão, defendeu o adiamento e argumentou dois motivos principais para pedir o fato. A primeira é a crise econômica.

Quando o cronograma foi feito, a situação econômica do Brasil era uma e agora é outra. Quem tem TVs antigas, por exemplo, terá que pagar conversores do próprio bolso sem facilidades que tinham antes no lançamento do sinal. "Defendemos que o desligamento do sinal analógico seja desatrelado da entrega da frequência de 700 megahertz para as empresas de telecomunicações que venceram o leilão de 4G do ano passado. Temos que concentrar os escassos recursos nas regiões metropolitanas das regiões sul e sudeste, onde há conflito de ocupação na frequência", afirma Slaviero.

Outro motivo, pincelado na entrevista, é o atraso de várias emissoras de TVs locais em sua modernização.  As "campeãs" de atraso seriam o interior do estado de São Paulo e emissoras do Nordeste, que encontram dificuldades para comprar equipamentos, modernizar suas operações e até mesmo lançar um sinal digital.

O presidente da Abert pede o adiamento para o início de 2020, mas ainda não tem qualquer projeto para tal. O cronograma continua sendo até o fim de 2018, com o desligamento em todo o Brasil.

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