GfK passa a medir e a entregar audiência da televisão nesta quinta-feira
Publicado em 01/10/2015 às 15:17
Depois de muitos anos medindo a audiência televisiva brasileira sozinha, o Ibope ganha nesta quinta-feira (1), oficialmente, um concorrente de peso.
A GfK, instituto alemão com grande prestígio principalmente na Europa, começa a medir os números de audiência com relatórios entregues para as três emissoras que já assinaram contrato - Record, SBT e RedeTV!. A Band, que estava no consórcio, e depois saiu, está novamente negociando suas cláusulas e pode receber os relatórios a qualquer momento.
Vale ressaltar que a GfK divulgará suas audiências inclusive aos finais de semana, na parte da manhã, prometendo ter mais agilidade e precisão.
“A entrega do nosso painel de medição de audiência no Brasil é um marco global para a GfK. Estamos muito orgulhosos de ter implementado nosso serviço em tão pouco tempo e com o mais alto padrão de qualidade, em um país grande e complexo como o Brasil”, afirma Stefan Raum, Head Global de Medição de Audiência e Insights da GfK.
Ricardo Monteiro, diretor-geral da divisão de Medição de Audiência e Insights da GfK no Brasil, destaca: “Nossa chegada já mudou o mercado brasileiro para melhor antes mesmo de entrarmos efetivamente em operação. Agora que o painel está sendo entregue, vamos atender a demandas latentes por um serviço mais moderno, robusto e transparente”.
Para montar o painel de medição, a GfK fez, durante mais de um ano, entrevistas com 67 mil pessoas das mais diversas classes sociais do Brasil. Para a TV, foram instalados em mais de 6 mil domicílios um medidor que manda informações atualizadas em tempo real para a sede da empresa.
O Ibope, vendo essa concorrência, tomou algumas medidas para não ficar atrás, como aumentar sua amostragem e divulgar gratuitamente, em seu site, os dez programas mais vistos de TV aberta e fechada segundo o PNT (Painel Nacional de Telvisão), que mede a audiência das 15 principais regiões brasileiras.
A GfK diz, através de sua assessoria de imprensa, que não pode tornar os índices públicos, por contra de uma força de contrato com as emissoras que contrataram seus serviços.