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Corpo do diretor Carlos Manga é cremado no Rio de Janeiro


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Divulgação

O corpo do diretor Carlos Manga, um dos mais importantes da televisão brasileira, foi velado no Cemitério Memorial do Carmo neste sábado (19), no Rio de Janeiro.

Ele foi cremado por volta das 15h, conforme seu desejo antigo, apenas com a presença de pessoas da família presentes. Personalidades da TV, amigos e familiares compareceram ao velório para dar o último adeus ao diretor que morreu após problemas respiratórios, na quinta-feira (17), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ele tinha 87 anos.

Amigo há muitos anos de Manga, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, compareceu à cerimônia e destacou a importância do diretor para a TV brasileira.

Carlos Manga iniciou sua carreira no cinema antes de se interessar pela televisão, onde ingressou no início dos anos 60 através da TV Rio, dirigindo o programa "O Riso é o Limite". Depois, foi responsável pela primeira edição em videoteipe da televisão brasileira, feita com o humorístico "Chico City".

Também passou pela TV Excelsior e Record, até chegar à Globo em 1980, onde começou dirigindo a segunda versão de "Chico City". Ele também dirigiu "Os Trapalhões" em sua fase de maior sucesso.

Na década de 90, como diretor artístico de minisséries, foi responsável por tramas como "Agosto" (1993), "Memorial de Maria Moura" (1994) e "Engraçadinha" (1995). No campo das novelas, fez "Vamp" (1991), o remake de "Anjo Mau" (1997), "Torre de Babel" (1998) e "Eterna Magia" (2007).

Carlos Manga ainda dirigiu o "Domingão do Faustão" (1989), os seriados "Sandy & Junior" (1999) e "Sítio do Picapau Amarelo (2001), o "Zorra Total" (1990) e voltou como diretor artístico na minissérie "Um Só Coração" (2004).

Sua última aparição na Globo foi na minissérie "Dercy de Verdade", em 2012, porém como personagem, interpretado por Danton Mello. Isso porque Manga foi o responsável pela primeira aparição de Dercy na TV, pela Excelsior.

No cinema, foi um dos principais diretores do período de ouro da Atlântida, nos anos 50, estando à frente de clássicos da pornochanchada como "Nem Sansão nem Dalila" (1954), "Matar ou Correr" (1954) e "O Homem do Sputnik" (1959).

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