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Pirataria de TV por assinatura cresce no Brasil, aponta estudo


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Estudo realizado pelo instituto H2R para a ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura) aponta que a pirataria de TV, o famoso "gato", aumentou 8,6% entre maio de 2014 e maio deste ano no Brasil.

O total de casas com recepção clandestina de TV por assinatura saltou de 4,19 para 4,55 milhões, de um total de pouco mais de 24 milhões de residências, ou seja, 18,8% são de ligação pirata.

A pesquisa foi realizada com 490 pessoas nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro.

Tal número é maior que o do crescimento da base de assinantes de TV no mesmo período, que foi de 6,1% - passando de 18,57 para 19,71 milhões.

Na análise do perfil dos clandestinos, homens são os que mais fazem uso indevido do sinal (16%). As pessoas com menor nível de instrução representam 20%. Em 2014, eram 14%. A maior incidência de pirataria aparece nas classes D e E, justamente em regiões demográficas menos favorecidas.

Além disso, o Brasil lidera em pirataria de TV paga na América Latina, com 60%.

“É um número preocupante. Queremos discutir alternativas para combater esse ilícito que prejudica muita gente”, diz Oscar Simões de Oliveira, presidente-executivo da ABTA.

O estudo será discutido no congresso da entidade, que foi aberto nesta terça (04) em SP.

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