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Associação Brasileira de TV paga teme aumento de pirataria com crise


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Aconteceu na tarde da última terça-feira (28) a coletiva de imprensa que apresentou a edição de 2015 da Feira e Congresso da Associação Brasileira de TV por Assinatura.

O Congresso da ABTA é o mais importante do meio de TV paga no Brasil, e será realizado entre os dias 4 e 6 de agosto no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Na coletiva de imprensa, o presidente-executivo da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura, Oscar Vicente Simões de Oliveira, apresentou os dados sobre o desempenho do setor no país - como evoluções em termos de assinantes, faturamento e audiência dos canais -, fez uma análise sobre as projeções para este ano e também comentou as conclusões do Estudo de Preços de TV por assinatura, elaborado pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

O maior temor de Oliveira e dos grupos que investem em TV paga é a crise econômica que assola o Brasil. Sem condições de pagar os pacotes oficiais, Simões de Oliveira disse que o seu medo é que cresça o número de assinaturas clandestinas. Estima-se, de acordo com o executivo, que quase 5 milhões de casas possuem este tipo de conexão atualmente. Em 2014, o número já alcançava 4,2 milhões de domicílios. "Quando a pessoa tem hábito de ter o serviço em casa e, de repente, não pode mais pagar, ela se sente atraída a cair em tentações", afirmou o presidente da ABTA.

No entanto, mesmo com este temor, a ABTA comemora os números que comprovam o crescimento da TV por assinatura no Brasil. Nos últimos cinco anos, o serviço foi o meio que mais cresceu em consumo, segundo os dados apresentados no evento. Em 2013, o consumo de TV paga foi de 46,1%, subindo para 50,2% em 2014. O meio internet apresentou cenário parecido - saiu de 64,9% para 68,2% no ano passado. TV aberta, jornal e revista são os meios que apresentaram queda.

Ainda de acordo com levantamento da ABTA, o setor de TV por assinatura apresentou 0,4% de crescimento em assinantes no primeiro trimestre deste ano. Se comparado com o mesmo período do ano passado, os números mostram aumento de 6,7%.

Quando o assunto é receita no primeiro trimestre de 2015, considerando mensalidade, adesão, banda larga e serviços on demand, o meio ganhou R$ 7,7 bilhões, o que representa aumento de 8% em relação ao mesmo período de 2014, um recorde desde que a TV por assinatura chegou no Brasil, no início dos anos 90.

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