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Homens e mulheres correm riscos de cânceres quando infectados com HPV

Saúde


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Fotos: Divulgação

O Papiloma Vírus Humano, conhecido popularmente como HPV, é a segunda doença sexualmente transmissível mais conhecida, perdendo apenas para a AIDS. O vírus é o grande causador do câncer do colo do útero.

Segundo dados do Inca, em torno de 25% das mulheres brasileiras possuem HPV. Por outro lado, enquanto apenas de 3% a 5% dos casos evoluem para o câncer, a grande maioria contrai e elimina o vírus sem tomar conhecimento da doença.

Em compensação, tem-se notado um aumento considerado de casos em homens. De acordo com especialistas, aproximadamente 60% da população masculina adulta está contaminada pelo HPV.

Entretanto, a tendência maior ainda é que ele desenvolva doenças graves com mais frequência nas mulheres. Ainda, na opinião dos profissionais, como a incidência maior é no púbico feminino, os homens servem como fonte de transmissão.

Vacina para homens já foi liberada

As mulheres têm por hábito passar por exames periódicos para detectar a doença. Porém, o mesmo não ocorre com os homens. Hoje, estima-se que aproximadamente 60% da população masculina adulta esteja contaminada pelo HPV.

Por conta disso, o ideal seria que eles também tomassem a vacina para se prevenir contra a DST responsável por desenvolver 5% dos casos de cânceres no mundo, como o do canal anal e o de oro-faringe (garganta e boca).  

A vacina para mulheres está liberada desde 2006 e já faz parte do calendário das campanhas de vacinação. Já no caso dos homens, ela foi aprovada em 2011. Entretanto, não há campanhas de incentivo.

Segundo especialistas, existem estudos que comprovam valer a pena vacinar também os meninos, não só pela proteção às doenças do sexo masculino como, também, porque ao imunizá-los protegem-se as meninas.
   
Riscos e prevenção

Pacientes com suspeitas de HPV devem procurar o médico para identificar a doença e ter conhecimento de qual tratamento será feito. De acordo com dados de estudos, estima-se que de 50% a 80% das pessoas sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos do vírus em algum momento da vida.

Tanto o diagnóstico quanto o tratamento são bem simples, podendo ser feito com uso de medicamentos ou, ainda, se submetendo a uma cirurgia que implica em cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional, no caso do câncer ser detectado.

No mais, embora existam mais de 200 formas de vírus, o HPV só abrange 4 tipos, sendo alguns mais brandos, como em toda doença sexualmente transmissível, o mais indicado ainda é se prevenir com o uso de preservativo. 

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