Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa esclarece notícia sobre GfK
Publicado em 15/01/2015 às 20:39
Recentemente, veio à tona uma notícia de que a partir deste ano de 2015, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) usaria os dados do instituto alemão GfK como base para o mercado e seus clientes.
A informação foi dada por executivos do próprio instituto para executivos de Band, Record, SBT e RedeTV!, e divulgada posteriormente, sendo reproduzida pelo NaTelinha. Porém, a Associação entrou em contato com o site para esclarecer a situação, negando que use qualquer dado, tanto do Ibope quanto do GfK, para referência do mercado publicitário, e disse que a confusão pode ter ocorrido por conta de uma nova regra, em vigor desde o dia primeiro de janeiro deste ano de 2015.
Veja o comunicado:
"A ABEP esclarece que não utiliza ou tem qualquer participação nos índices de audiência apurados pelos institutos de pesquisa e nem trabalha com a base de dados direcionada a esse segmento de pesquisa ou mercado publicitário.
O equívoco pode ter sido gerado pela nova base de dados que está em vigor desde 1 de janeiro, o Critério Brasil 2015.
O novo Critério Brasil foi desenvolvido através do modelo de renda permanente, baseado nos dados da POF 2008/2009 – Pesquisa de Orçamento Familiar elaborado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - e foi coordenado pelo Comitê de Classificação Econômica Brasil, Luis Pilli, Conselheiro da ABEP.
O ajuste final nos pontos de corte da regra de classificação e a atualização dos tamanhos dos estratos socioeconômicos foram realizados pela ABEP com base nas informações sobre o perfil da população fornecidas pelos associados que realizam amostras probabilísticas regularmente (Datafolha, GfK, IBOPE, IPSOS, Nielsen e TNS).
Todas as informações individualizadas foram entregues à ABEP incluindo o tamanho das amostras. A ABEP tratou esta informação em caráter confidencial uma vez que tais estudos possuem valor comercial.
A contribuição destes associados foi igualmente importante e de forma colaborativa para a definição das métricas do Critério, tanto pelo fornecimento de dados quanto pela alocação de profissionais qualificados para o desenvolvimento do trabalho do Comitê".