TV segue como veículo mais popular do Brasil, diz pesquisa do Governo
Publicado em 23/12/2014 às 18:32
A Pesquisa Brasileira de Mídia 2015, divulgada nesta terça-feira (23) pela Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal (Secom), destaca a televisão como meio predominante, os jornais como os mais confiáveis e o aumento do tempo médio gasto pelo brasileiro na internet.
O estudo foi realizado pelo Ibope com base em 18.312 entrevistas.
A pesquisa aponta que os brasileiros assistem, em média, a quatro horas e 31 minutos de televisão de segunda a sexta-feira e a quatro horas e 14 minutos aos finais-de-semana. A porcentagem de pessoas que afirmou ver TV todos os dias da semana aumentou de 65% no ano passado para 73% neste.
O período de maior audiência é das 18h às 23h, sendo que durante a semana há um pequeno pico na hora do almoço e, aos sábados e domingos, à tarde. Informação é o principal motivo para ligar a TV (79%), seguida por entretenimento (67%), passar o tempo (32%), assistir a algum programa específico (19%) e companhia (11%).
Em termos de penetração, 76% dos brasileiros possuem TV aberta, 26% têm TV paga e 23% acessam programação via antena parabólica. O rádio ainda permanece como segundo meio mais utilizado pelos brasileiros. A principal busca é por informação (63%), seguido por entretenimento (60%), sendo que 30% disseram deixar o rádio ligado para passar o tempo. O hábito é muito menor que assistir à TV: apenas 30% dos brasileiros escutam rádio todos os dias da semana, sendo que o horário nobre continua sendo de manhã, das 6h às 9h.
Já quando o entrevistado era perguntado sobre qual veículo ele mais usa, a internet foi apontada como o terceiro mais popular. Enquanto TV ficou em primeiro (93%) e Rádio em segundo (53%), a Internet ficou com 42%. Porém, o número de pessoas que ainda não acessa a rede mundial é alto no Brasil: 50%.
A pesquisa desenvolvida pelo Ibope ocorreu de 5 a 22 de novembro. A base da amostragem levou em consideração o Censo Demográfico Brasileiro de 2010 e da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) 2011 do IBGE. A margem de erro máxima estimada é de um ponto percentual para mais ou para menos sobre os resultados, ainda que em regiões menos populosas possa variar para cerca de 2 a 4%.