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Luiz Megale diz que "Café com Jornal" é "feito por pessoas de verdade"

Em entrevista exclusiva, jornalista fala sobre desafios e carreira


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Fotos: Divulgação/Band

Apresentador e um dos responsáveis pela implantação do elogiadíssimo "Café com Jornal", noticiário matinal da Band que está no ar desde maio, o jornalista Luiz Megale é uma pessoa que gosta de fazer o diferente quando se comunica.

Antes correspondente da emissora em Nova York, após três anos ele voltou ao Brasil com uma missão: mudar, de certa forma, o modo de como as notícias eram levadas pela Band na faixa da manhã. Hoje, pode-se dizer, ele e sua companheira Aline Midlej conseguiram.
 
Mesmo com uma audiência ainda baixa ("Café com Jornal" marca médias entre 1 e 2 pontos nas suas três horas de exibição), Megale sabe do trabalho que é feito à longo prazo.

Nesta entrevista exclusiva para o NaTelinha, o jornalista relata que esta não é a principal preocupação agora: "Chegamos para fazer um bom noticiário, mudar hábitos e nos tornarmos referência. Isto leva tempo e demanda trabalho".

Veja a entrevista na íntegra:

NaTelinha - Como você recebeu o convite para o projeto do "Café com Jornal"?

Luiz Megale -
Recebi duas ligações. A primeira do Fernando Mitre, na qual me perguntava se estaria interessado em deixar o cargo de correspondente para assumir o projeto e a segunda do André Luiz Costa em que conheci os detalhes do Café com Jornal (que até então não tinha nome). Já estava havia quase 3 anos em Nova York, satisfeito mas pensando no próximo passo. Me empolguei na hora.
 

NaTelinha - Qual sua rotina diária na produção do jornal, além de ser apresentador?

Luiz Megale -
Participo na escolha do material durante a madrugada, e ajudo a escrever as manchetes. Tenho que chegar na redação às 3h. Também gravamos (eu e minha companheira Aline) muitas matérias na rua. Apesar do cansaço isto nos dá muito prazer. O sangue é de repórter.

NaTelinha - O "Café Com Jornal" tem uma linguagem diferenciada dos concorrentes do horário. Para você, qual é o principal diferencial dele?

Luiz Megale -
Qualquer noticiário da Band terá um diferencial importante, que é o peso do jornalismo da casa. No caso específico do Café com Jornal, eu diria que é um noticiário feito por pessoas de verdade. Nossa obsessão é sermos na bancada o mais próximos possível do que somos na vida real. Você nunca nos verá, por exemplo, fingindo indignação com assuntos que não nos causam este sentimento. E muitas vezes discordamos entre nós e divergimos sobre algum assunto. Em geral apresentadores de TV evitam atritos no ar. Nós não.
 

NaTelinha - Você disse em uma outra entrevista, que adora a linguagem do rádio. Como vê o rádio brasileiro hoje?

Luiz Megale -
Cada vez melhor. As emissoras incluiram elementos modernos e deram agilidade ao veículo sem abrir mão da tradição de prestação de serviços. Sou cada vez mais fã, e assim que puder gostaria de encaixar novamente o rádio na minha vida profissional.
 

NaTelinha - A audiência do "Café Com Jornal" é maior que o antecessor dele no horário, o "Primeiro Jornal", mas ainda não é das maiores. Como a equipe do noticiário fica atenta aos números?

Luiz Megale -
Neste instante o Ibope não é a nossa maior preocupação (embora seja, naturalmente, uma das preocupações). Chegamos para fazer um bom noticiário, mudar hábitos e nos tornarmos referência. Isto leva tempo e demanda trabalho. Estamos satisfeitos com o que temos levado ao ar e com a resposta até agora da audiência - mas, claro,  somos inquietos, queremos mais - e teremos cada vez mais.
 

NaTelinha - Você foi correspondente internacional da Band, nos Estados Unidos. Como foi a experiência? Voltaria se pudesse?

Luiz Megale -
O trabalho de um correspondente é fascinante, e me deu a oportunidade de realizar alguns sonhos profissionais. Foi ótimo, sempre serei grato pela oportunidade que a Band que deu.
 

NaTelinha - Qual é o seu maior objetivo como jornalista?

Luiz Megale -
Cobrir uma guerra ao vivo.
 

NaTelinha - Por fim, Luiz Megale por Luiz Megale?

Luiz Megale -
Um cara feliz, mas que queria dormir mais.

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