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Record RS volta a demitir e atravessará nova reestruturação


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Divulgação/Record RS

No mês em que comemora sete anos de operação no Rio Grande do Sul, a Record RS voltou a demitir e atravessará uma nova etapa de reestruturação. Com Ibope em baixa, mais cortes estão em vias de ocorrer.

Ao longo dos últimos dias, a filial dispensou os serviços de cerca de dez funcionários. A área técnica foi a mais afetada com os desligamentos, os quais ainda não se encerraram. São esperadas novas baixas, que poderão ter como foco o departamento de jornalismo.

Com quatro noticiários locais diários, por muito pouco a Record RS não extinguiu o "Direto da Redação", comandado por Gisa Guerra. O jornalístico, que vem enfrentando problemas para ultrapassar a casa de 1 ponto, perdeu força após a demissão de Rafael Rocha, antigo âncora, em fevereiro deste ano.

A continuidade do "Direto" na grade da Record só teria sido garantida após interferência da matriz do jornalismo da rede, que é sediada em São Paulo.

Nos bastidores, o clima é considerado tenso com a iminência de mais cortes. A mudança do presidente Fabiano Freitas para a Record Rio e a vinda de Reinaldo Gilli para Porto Alegre é vista com apreensão nos corredores do canal.

Uma nova reestruturação, com o intuito de reduzir ainda mais os gastos, é esperada como forma de enquadrar o orçamento do canal de acordo com a receita gerada, que vem caindo a medida que o Ibope dos programas também cai.

O "Balanço Geral", carro-chefe da programação local, chegou a ter 10 pontos de média em seus tempos áureos. Atualmente, os índices oscilam entre 3 e 5 pontos. A queda no Ibope passou a interferir diretamente nos intervalos comerciais e ações de merchandising, bem como nos valores cobrados por cada um deles.
 

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