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Valdemiro Santiago cobre proposta da IURD e segue na Rede 21

Valdemiro Santiago leva a melhor sobre Edir Macedo na TV mas terá de gastar mais - Divulgação

Publicado em 22/10/2013 às 09:07

A guerra entre Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e Edir Macedo, da Igreja Univeresal do Reino de Deus, ainda está longe de chegar ao fim.

Os dois líderes religiosos, que vêm se atacando tanto publicamente como por estratégias relacionadas aos seus templos, estiveram em mais um embate entre o fim da semana passada e o começo desta.

Ao longo da última semana, Valdemiro Santiago chegou perto de perder o contrato com a Rede 21, onde tem 21 horas diárias para a exibição dos cultos de sua Igreja. A sexta-feira passada era cotada como último dia de Valdemiro no canal. O horário seria repassado à Igreja Universal, de Edir Macedo, que teria oferecido um valor maior e desbancado o concorrente daquele que é seu maior espaço na TV aberta.

No entanto, a situação se reverteu a favor de Valdemiro. Ainda que esteja em péssima situação financeira e que, com frequência, peça dinheiro aos seus fiéis para a manutenção de espaços na TV, o religioso fez uma contra-proposta e conseguiu se manter no ar.

Em tempo:

O saldo desta nova batalha entre Edir Macedo e Valdemiro Santiago pode ser analisado de formas distintas. Apesar de Edir ter perdido para Valdemiro, que conseguiu manter seu horário na Rede 21, o dono da Record conseguiu alcançar, em partes, seu objetivo de inflacionar os orçamentos do rival.

Com uma necessidade extra de dinheiro para arcar com o novo horário, Valdemiro tende a ter novas complicações financeiras ou iniciar uma reestruturação para que seus templos possam se manter em funcionamento.

Em paralelo a isso, Edir Macedo se livra de um compromisso de alto investimento. Além da reestruturação da Record, o bispo também tem cuidado de sua própria Igreja para que seus gastos não se percam como os da Igreja Mundial.

No Templo de Salomão, por exemplo, Edir já investiu cerca de R$ 413 milhões e tem pouco mais de 70% da obra concluída, quando a expectativa inicial era de que o valor fosse suficiente para toda a sua construção.

Com informações do jornalista Daniel Castro.

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