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"Estou muito feliz com o Esporte Fantástico", diz Mylena Ciribelli


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Fotos: Divulgação/TV Record

Apresentadora do “Esporte Espetacular” e “Globo Esporte” por 18 anos dentro da Globo e o posto de uma das mais respeitadas jornalistas esportivas do Brasil, Mylena Ciribelli surpreendeu a todos quando, em 2009, aceitou o convite para fazer parte do casting da TV Record.

Em uma entrevista exclusiva ao NaTelinha, ela contou como foi ter que tomar a difícil decisão de sair da Globo.

“Fui convidada a participar da equipe de esportes que estava sendo formada pela Record, para cobrir os eventos que iria transmitir. Eu tive a oportunidade de participar de uma Copa do Mundo em 1998, na França. Mas meu grande sonho era participar de uma Olimpíada. Fui atrás do meu sonho”, disse Mylena.

Ela também comentou sobre como vem se sentindo atualmente na Record: “Fico contente de ter participado de eventos tão importantes, e estou muito feliz com o ‘Esporte Fantástico’”.

Pela primeira vez, Mylena falou a respeito do comportamento de ex-colegas da Globo ao descobrirem que resolveu ir para a Record. “Alguns deram força, e outros ficaram chateados quando eu saí. Nem todo mundo gosta de mudanças”, disse.

Confira a entrevista na íntegra:

NaTelinha - Você ficou por quase 20 anos à frente de alguns dos principais programas esportivos do Brasil, como “Globo Esporte” e “Esporte Espetacular”. Você se sentia prestigiada dentro da Globo?

Mylena Ciribelli -
Sim. Acredito que o retorno positivo, que sempre tive do público, ajudou a consolidar eu trabalho.


NT - Como você recebeu o convite da TV Record e quais foram os motivos principais para você tomar a decisão de mudar de emissora?

MC -
Foi uma grande surpresa, e é sempre muito bom saber que nosso trabalho é bem visto por profissionais de outras empresas. Não é fácil mudar depois de tantos anos, foram dezoito na TV Globo. Muitas histórias, amigos, vida.

Mas gosto de novos desafios. Fui convidada a participar da equipe de esportes que estava sendo formada pela Record, para cobrir os eventos que iria transmitir. Eu tive a oportunidade de participar de uma Copa do Mundo em 1998, na França. Mas meu grande sonho era participar de uma Olimpíada. Fui atrás do meu sonho.


NT - A parte financeira teve algum peso na decisão?

MC -
Sempre é bom sentirmos que somos valorizados. O retorno financeiro faz parte da vida profissional. Mas com certeza saber que faria parte da equipe de esportes que iria cobrir os Jogos de Inverno, em Vancouver, no Canadá; os Jogos Sulamericanos na Colômbia, a Copa da África, os Jogos da Juventude em Singapura, o Pan no México, e principalmente as Olimpíadas de Londres, foi o principal motivo.

NT - Você sentiu medo de sua nova empreitada num canal novo pudesse não dar certo?

MC -
O novo sempre nos causa alguma dúvida. Mas isso que é bom na vida, não termos total certeza de tudo. Assim estamos sempre aprendendo. Mas quando acreditamos e temos fé, sentimos a segurança de que vamos acertar. Que bom que deu certo.


NT - Como seus amigos dentro da Globo lidaram com isso? Ainda mantém contato com eles ou alguns deles?

MC -
Alguns deram força, e outros ficaram chateados quando eu saí. Nem todo mundo gosta de mudanças.

Sim, mantenho contato ainda com alguns. Não tenho muito tempo livre. Moro no Rio e o estúdio do “Esporte Fantástico” é em São Paulo, dá pra imaginar a correria. Não é fácil conciliar todos os horários, para atender a família e os amigos.


NT - Hoje em dia, depois de alguns anos na TV Record, como você avalia a sua estadia pela emissora?

MC -
Fico contente de ter participado de eventos tão importantes no universo esportivo, e estou muito feliz com o “Esporte Fantástico”. Aos poucos estamos conquistando o nosso público.


NT - Mudou alguma coisa, profissional e pessoalmente falando, em você após a mudança de emissora, passados esses três anos?

MC -
Claro. As mudanças têm que servir para o nosso crescimento. Não apenas profissional, mas espiritual também.

NT - Apesar de ser um dos grandes nomes do telejornalismo brasileiro, hoje, você se sente realizada profissionalmente ou ainda tem algo que não alcançou?

MC -
Sempre estou imaginando novidades em minha vida. Agora comecei um quadro novo, que era um projeto muito antigo de misturar duas grandes paixões. Esporte e música.


NT - Como foi cobrir uma Olimpíada 'in loco' pela Record?

MC -
Foi maravilhoso. Realização de um sonho de vinte cinco anos.


NT - Está satisfeita com os rumos que o "Esporte Fantástico" tomou na grade da Record?

MC -
Sim. Esse horário é ótimo. Estava fazendo falta um programa esportivo nas manhãs de sábado.


NT - Como é apresentar o programa ao lado de Cláudia Reis e Maurício Torres?

MC -
Trabalhei com Maurício na TV Globo e foi ótimo reencontrá-lo na Record. Claudinha é uma nova colega, mas ficamos amigas em pouco tempo. Com toda a simpatia dos dois fica bem mais fácil.

NT - Quais seus planos na Record?

MC -
Continuar fazendo um bom trabalho e espero que com novos desafios.


NT - Com novos nomes do jornalismo esportivo na TV, você tem medo de ser “esquecida”?

MC -
Não. Acho que tem espaço para os bons profissionais, que se dedicam e que para a tv tenham carisma.


NT - Dá para citar os três momentos mais marcantes e inesquecíveis de sua carreira até agora?

MC -
Três não, todos os trabalhos que fiz foram importantes na minha vida. Quando eu comecei a trabalhar em comunicação na Rádio Fluminense FM. Depois quando fui trabalhar com esportes na TV Manchete, foi uma realização, não apenas minha, mas de minha família, já que meu pai, que foi atleta quando jovem, sempre teve uma forte ligação com esporte e me ensinou a praticar os meus favoritos. Vôlei, natação e futebol.

Depois a Rádio Cidade, que era muito divertida. Em seguida a TV Globo, onde tudo que eu fiz foi especial. E agora, claro, a oportunidade de ir a uma Olimpíada pela TV Record.

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