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"Nosso diferencial está na ousadia", diz novo diretor do "Muito +"


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Marcelo Nascimento, ex-"Superpop", é o novo diretor do "Muito +" - Fotos: Divulgação
Novo diretor do programa "Muito +", da Band, Marcelo Nascimento conversou com o repórter Breno Cunha, do NaTelinha, e falou sobre suas expectativas para o desenrolar da atração.
 
Band mexe na direção do "Muito +"; entenda:
 
 
Primeiro, ele evita comparações do programa de Adriane Galisteu com o "Superpop", de Luciana Gimenez, o qual dirigia na RedeTV! antes de se transferir à Band. “Comparar o ‘Superpop’ atual com o ‘Muito Mais’ hoje não é o ideal”, diz Marcelo.
 
Ele também falou do desafio que será dirigir o programa vespertino. “Ser reconhecido como um programa único, diferente e com total sinergia com o público que está em casa às tardes e tem a TV como companhia”, contou.
 
Confira a entrevista exclusiva na íntegra:
 
NaTelinha - Cite algumas diferenças de trabalhar com o "SuperPop" e com o "Muito +".

Marcelo Nascimento - São dois programas diferentes. O formato do Superpop que tinha uma pegada mais inteligente e irreverente não está mais no ar. Ele marcou época de 2006 à 2009 com significativos índices de audiência e de fato, alavancou muito a carreira de Gimenez, pois tinha uma essência divertida e com o compromisso de ser um referência de entretenimento no prime time da TV.
 
Então, comparar o “Superpop” atual com o “Muito +” hoje não é o ideal. O “Muito +” ocupa uma faixa muito importante na programação da Band e sua criação foi uma grande sacada. Por si só, esteticamente ele já é um grande diferencial. É uma grata novidade.
 
 
NT – O “Muito +” está no ar, de fato, para suprir a carência de conteúdo que há em nossa televisão na faixa horário em que é exibido?

MN - Quando olhamos com atenção a concorrência neste horário, observamos que o programa tem um estilo único. Foge da sessão tragédia proposta por algumas TVs e acaba se tornando uma grande alternativa para quem não aguenta mais assistir dramalhão mexicano, reprise de novelas e filmes. É entretenimento puro. Fala de artistas, mostra bastidores da TV, é divertido, polêmico na dose certa, descontraído, bem humorado, emocionante e mais do que tudo, tem em seu DNA a missão de entreter a audiência.
 
No horário a tarde na TV, apesar dos poucos aparelhos ligados, temos um público bem importante a ser conquistado e que alavanca em muito o horário nobre da TV pois é a partir desse horário que o brasileiro começa a chegar em suas residências, ligando mais aparelhos de TV na busca por distração no seu começo de noite. Sobre a audiência neste horário costumo dizer o seguinte: O filho(a) adolescente ouve a TV enquanto navega na internet, a mãe tricota com a sogra enquanto prepara o jantar e lá está a TV ligada. O vô sentado no sofá, zapeia, até encontrar algo interessante e, os profissionais liberais que trabalham em suas casas, entre um café e um cigarro, se distraem com a TV até que voltem a seus afazeres. É um horário mais próximo da audiência. Você entra ali na casa da pessoa. Já é íntimo!
 
Este é o desafio! Fazer esta turma fazer companhia para turma do “Muito +” e vice e versa.
 
 
NT - Qual é o seu principal desafio ao remodelar o "Muito +"?

MN - Ser reconhecido como um programa único, diferente e com total sinergia com o público que está em casa as tardes e tem a TV como companhia. Falar de celebridades e artistas todo mundo fala. Mas quem é o programa que fala Muito Mais? Quem é o programa que vai Muito Mais Além? Este desafio é amplo e diz respeito a todos os programadores de TV neste horário.
 
Estamos saindo na frente. Temos um elenco super alto astral. Gente nova e carismática. Temos a Galisteu, uma apresentadora de sucesso que está encarando este desafio com muita firmeza e destreza. É isso! A Band esta inovando no horário e como toda emissora que inova e sai na frente, a concorrência vem pra copiar. Faz parte!
 
Quem ganha são os telespectadores. Quem vai perder? Os programas que continuarem a exibir mais do mesmo. Nosso diferencial está na ousadia em informar, entreter e divertir o público. Na agilidade em que fazemos da notícia, um show. É bem por aí!
 
 
NT - Como você avalia o desempenho de Adriane Galisteu e o restante da equipe à frente do programa?

MN - Adriane empresta ao “Muito +” o carisma de muito anos de TV. Tem potencial e articulação para se renovar e se adaptar em novas linguagens e formatos. É uma grande profissional. O elenco do "Muito +", apesar do pouco tempo juntos, tem ótima sinergia.
 
Some-se a isso, criatividade e ousadia e um diretor que busca tornar este conteúdo bem competitivo. Não tem jeito, vai incomodar mesmo e vai ser referência de algo novo e um padrão a ser copiado.
 
 
NT - No "Muito +" reformulado, segundo notícias não-oficiais, haverá menos de famosos e mais entretenimento. É isso mesmo?

MN - Errado. O “Muito +” vai ter MAIS famosos, MAIS entretenimento, MAIS show, enfim, ele é MUITO MAIS. Entendo que uma dose equilibrada de bom humor e irreverência, podem ser tornar ingredientes mais frequentes no programa. Mas, sem perder também, a polêmica espontânea que alguns assuntos podem impor. A emoção também não pode ser preterida. Isto faz parte do show, do entretenimento. Isto é TV!
 
 
NT - Como crescimento absurdo das redes sociais, mudou-se a forma de ser diretor de um programa hoje em dia?

MN - Obviamente. As rede sociais repercutem muito os assuntos de interesse geral. Principalmente quando se tratam de conteúdos instigantes. Nesse aspecto, o “Muito +” se torna o programa número um das tardes nas Redes Sociais.
 
Algumas pesquisas neste meio já apontam pra isso. Todavia, não é o objetivo principal da atração ser apenas reconhecido por isso. Ele tem que ser mais amplo. É aquele programa que tudo mundo na família pode ver. Quem tem temas bacanas.
 
Que fale de assuntos que sejam de interesse de um grande número de pessoas. Que faço o jovem desviar sua atenção do seu computador e aumentar o volume da TV. Que faça alguém correr até a sala enxugando a mão no avental e se distraia um pouco, mas não muito para deixar o jantar queimar no fogo. Que possa ser visto pelo avô, pela avó e pela netinho.
 
Mas, que, no entanto, divirta as pessoas ao mesmo tempo que informe!
 
 
NT - Quais são as suas expecativas para o novo "Muito +"?

MN - Tenho grandes expectativas porque minha carreira profissional tem sido assim nos últimos 20 anos. Tenho consciência que a tarefa não é a das mais fáceis, mas qual a graça de um desafio senão as barreiras que possam surgir e a capacidade em ultrapassá-las?
 
Onde veem obstáculos, vejo oportunidades. E se junto a elas tenho a liberdade para criar e ousar com responsabilidade, metade do caminho já esta percorrido.
 
 
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