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"Me dou muito bem com todos", diz "Sr Barriga" sobre elenco do "Chaves"

Em entrevista exclusiva, ator fala sobre sua vida, relação com outros atores do seriado e muito mais


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Divulgação

Aos 62 anos, o ator mexicano Edgar Vivar, que ficou conhecido mundialmente por interpretar os personagens Sr. Barriga e Nhonho no seriado “Chaves”, conversou com exclusividade com o NaTelinha.

Vivar iniciou a sua carreira aos 20 anos, mas foi em 1970, com 26, quando passou a integrar o elenco do programa “Chespirito”, que começou a ganhar maior projeção.

No dia 18 de setembro deste ano, o “Sr. Barriga” desembarca no Brasil para uma apresentação exclusiva no Carioca Club, em São Paulo. No evento promovido pela "4 Fun Fest”, o ator irá revelar várias novidades, conversar e cantar para o público.

Na entrevista concedida ao NaTelinha, Edgar Vivar fala sobre como o seriado “Chaves” e os personagens que interpretavam mudaram a sua vida, como era a relação com os outros atores, novidades sobre o evento no Brasil e muito mais. Por outro lado, tentando manter o bom clima que há de sua parte com os outros integrantes do seriado, Vivar optou por não falar sobre brigas que ocorrem entre alguns atores. Confira:


NaTelinha: O seriado "Chaves" vai ao ar no Brasil há mais de vinte anos e marcou diversas gerações. Qualquer criança, adolescente ou adulto no país se recorda ou assiste ao seriado. O que você acha dessa recepção? A que você atribui o fato da série mexicana ter conquistado tantos fãs não só no Brasil, como no mundo todo?

Edgar Vivar:
Sem dúvida que a resposta do público continua me surpreendendo todos os dias. Independentemente de seu lugar de origem, e que seja apenas um sorriso franco ou a alegria mais evidente, sempre escuto a palavra "OBRIGADO!".

As pessoas me param nas ruas e dizem: "Obrigado pela alegria que vocês trouxeram à minha vida e que agora, com o passar dos anos, posso compartilhar com os meus filhos".

Muito se escreveu sobre o fenômeno do programa, mencionando o enorme número de fãs que existe até hoje, tentando explicar seu êxito e, sobretudo, sua longevidade. Eu poderia dizer que o programa reflete a realidade que é corriqueira em muitas partes do mundo e que soa, de alguma maneira, familiar ao espectador: um menino que não é muito hábil intelectualmente - talvez por falta de alimentação adequada - ou um pai solteiro suficientemente hábil para fugir todo mês de pagar o aluguel, assim como um menino cujo cuidado materno em excesso o torna arrogante, um locatário de imóveis de bom coração, uma solteirona romântica. Enfim, são personagens cotidianos que são encontrados em quase todos os lugares.


NT: Quando "Chaves" foi produzido pela Televisa na década de 70, qual era a expectativa da emissora e do elenco? Acreditavam que uma produção simples poderia ganhar as proporções que "Chaves" ganhou?

EV:
Seria bom perguntar aos executivos daquela época a respeito de qual era a expectativa real sobre o nosso programa. Tenho certeza que as expectativas mais otimistas foram superadas de longe. Com relação ao elenco, acho que nunca se trabalhou focando os índices de audiência, buscávamos apenas o prazer e a satisfação de fazer as coisas bem. Todo o resto vinha como consequência.


NT: Como era a sua relação com os outros atores do seriado "Chaves"?

EV:
Sempre foi boa. Embora tenha tido mais convivência com uns do que com outros por motivos circunstanciais, posso dizer que até hoje me dou muito bem com todos eles e guardo um carinho e um afeto muito especial. Eles são parte da minha vida.
 


Reprodução


NT: Os personagens "Sr. Barriga" e "Nhonho" mudaram a sua vida de alguma forma?

EV:
Sim, com certeza. Eles me deram uma projeção enorme como ator, me deram oportunidade de crescer como ser humano, conhecer lugares, pessoas e situações únicas, além de estabilidade financeira. Mas, sobretudo, me deram o carinho e o reconhecimento de milhões de pessoas ao redor do mundo.


NT: Em setembro, você vem ao Brasil com seu espetáculo. O que os fãs podem esperar?

EV:
Além de contar com a valiosa colaboração de Gustavo Berriel, que é a “minha voz” em português e quem apresentará o show, também teremos a banda Ploc Monsters, tocando temas memoráveis de desenhos e seriados clássicos da TV. Eles também serão a minha banda de apoio, vamos fazer um apanhado geral das músicas do programa que todo mundo conhece, além de algumas outras surpresas.

O público verá uma retrospectiva do que tem sido a minha vida nestes últimos 40 anos, onde o programa “Chaves” ocupa um lugar especial. Quero que as pessoas se emocionem na noite de 18 de setembro, que riam e se comovam com o que quero compartilhar com elas. Mais do que apenas um show, quero que o público se sinta em um encontro de amigos, onde poderão ver fotos e vídeos antigos, assim como escutar suas músicas favoritas.


NT: Sabemos que no evento terá um vídeo exclusivo com imagens inéditas do seu acervo pessoal. O que você poderia adiantar sobre este vídeo?

EV:
O público terá a oportunidade de ver fotos e vídeos antigos de nossas turnês, passeios e atividades fora do programa. A maioria foi gravada originalmente em Super-8, com cenas filmadas em nossas visitas ao Chile, Peru e interior do México. Para mim, essas cenas têm um valor sentimental muito grande, pois podemos ver o elenco completo, com meus colegas que já não estão mais conosco. Quero compartilhar isso com todos os fãs brasileiros de “Chaves”.

 

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