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Repórter Record festeja o centenário da imigração japonesa


Hoje, dia 16/06, às 22h45, o jornalístico temático da RECORD esbarra no tempo e celebra o centenário da imigração japonesa com repórteres nos dois lados do mundo.


Japão. Terra da tecnologia, do trem-bala, da organização, dos prédios à prova de terremoto. A segunda maior economia do mundo. Mas no início do século passado, era um país bem diferente. Uma sociedade agrária, enfraquecida depois da guerra. Um país com gente demais e terra de menos. Enquanto isso, um lugar distante chamado Brasil precisava de mão-de-obra para as lavouras de café. A equipe do jornalístico da emissora acompanhou um dia na vida da Miss Centenário, Karina Nakahara e invadimos os ensaios de sua participação no evento de abertura das comemorações.


Os repórteres conversaram com um senhor japonês que veio para o Brasil, onde começou a pintar e vender seus quadros na capital. Hoje, de volta ao Japão, ele divulga as belezas brasileiras em suas artes. E se emociona ao lembrar da terra que o acolheu.


No Japão, visitamos uma ilha que é destino de casais em lua de mel, a ilha de Okinawa. Praias de areia branca e mar transparente. Porém, na época da grande partida estava longe de ser um paraíso. De cada dez japoneses que partiam para o Brasil, um saía de Okinawa. A equipe encontrou um jornalista que estudou a história desta ilha. Ele conta que mal havia o que comer.


No Brasil, os pedacinhos do Japão. As colônias que preservaram a língua, os costumes e as tradições, como a dança do Bon-Odori. A dança de movimentos delicados é um reconhecimento pela boa colheita. A equipe da atração acompanhou também o ensaio de algumas senhoras que treinam há três anos a coreografia para se apresentar em São Paulo, nas comemorações do centenário.


No interior de São Paulo, um dos redutos da imigração japonesa. Uma cidade conhecida como a capital do ovo. Hoje, as velhas granjas dão lugar a modernas gaiolas de até cinco andares. O município tem também a maior fábrica do mundo de fio de seda. Outra atividade dos colonos japoneses.


Os repórteres do Repórter Record conversaram com japoneses que moram no Brasil e lembram dos tempos difíceis da Segunda Guerra Mundial. Nesta época, o Brasil cortou relações diplomáticas com os três países que formavam o Eixo: Alemanha, Itália e Japão. Os imigrantes tiveram bens confiscados, foram expulsos das terras que compraram e chegaram a ser proibidos de falar japonês em locais públicos.


Memórias de um senhor que não esqueceu do horário e do barulho da bomba atômica que caiu sobre Nagazaki. E de um ex-soldado do sul do Japão.


Alguns imigrantes não conseguiram voltar para sua terra e tiveram que se estabelecer no Brasil. A equipe do Repórter Record conheceu uma família japonesa que mora em Mogi das Cruzes, interior paulista, e que transformou a região no grande cinturão verde que abastece o Estado.


Liberdade. O bairro mais oriental do Brasil. Os japoneses escolheram essa região da capital porque os aluguéis eram mais baratos. Lá surgiu a primeira hospedaria, a primeira escola, o primeiro jornal com a língua que conheciam. Os repórteres da atração conversaram com os japoneses que vieram ao Brasil para ser empresários.


Em Tomé-Açu, no Pará, uma das maiores colônias japonesas do Brasil. Lá, a imigração tem outra cara! Cabelos crespos e pele escura. A equipe do Repórter Record encontrou tesouros perdidos. Uma aventura de vinte minutos no meio da mata fechada. No fim do trajeto, uma pequena estrada leva até um antigo galpão. Um local que acolheu, em 1929, as primeiras famílias japonesas que chegaram ao Estado.


Tudo isso e muito mais no Repórter Record, depois de "Amor e Intrigas".

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