Como a Sony saiu vencedora da guerra do streaming sem ter um
Unidade de produção de filmes não é o mais lucrativo do conglomerado
Publicado em 11/10/2025 às 09:55
Dos grandes estúdios de Hollywood, a Sony é a única que não entrou na guerra do streaming. A estratégia posicionou a empresa como uma das mais sólidas no que se refere à saúde financeira. No ano passado, a unidade dedicada aos filmes do conglomerado teve uma receita de US$ 9 bilhões.
A informação publicada pelo jornal britânico Observer relatou que o faturamento ficou atrás da unidade de Serviços e Jogos (US$ 24 bilhões), seguida por Produtos e Soluções Eletrônicas (US$ 16,5 bilhões), Serviços Financeiros (US$ 9,6 bilhões) e Música (US$ 9,1 bilhões). O que está por trás da estratégia?
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As plataformas de streaming não geram lucros tão rápidos. A Disney, Warner e Paramount só alcançaram a lucratividade recentemente. A Netflix também operou no vermelho por anos a fio. Apesar disso, a Sony não ignorou completamente o formato.
Sony diversifica receitas e produz para a TV
Ela adquiriu o Crunchyroll e o fundiu com a distribuidora de anime Funimation. Desde então, a plataforma dedicada aos animes saltou de 3 milhões para 17 milhões de assinantes. A empresa também comprou uma participação na empresa de jogos Bandai Namco.
Em vez de bancar a exclusividade dos seus próprios produtos, a Sony vende para todos. Seus filmes vão para a Netflix em um acordo que rende cerca de US$ 1 bilhão anual. Ela também faz parceria com a empresa em filmes e possui uma segunda janela com a Disney. Acordos como esses proporcionam receita e fluxo de caixa consistentes.
A Sony gera cerca de US$ 3 bilhões em receita anual produzindo programas para a TV tais como The Boys (Amazon), For All Mankind (Apple TV+), Roda a Roda (CBS), The Last of Us (HBO Max), The Crown (Netflix), The Good Doctor (ABC), The Blacklist (NBC), dentre outros.
