Netflix pelo mundo: quantas horas você precisa trabalhar para pagar o streaming em cada país?
Brasileiro precisa trabalhar quase três horas. Na Noruega, é necessário apenas 24 minutos, enquanto na Ruanda o trabalhador leva mais de quatro dias
Publicado em 03/10/2025 às 05:51,
atualizado em 03/10/2025 às 09:19
O preço da Netflix varia significativamente de país para país, mas há vários fatores determinantes que impactam quanto ela cobra em cada um. O NaTelinha recebeu um estudo da Cloudwards, empresa de tecnologia especializada em pesquisa e comparativo que cruzou quanto tempo leva para uma pessoa poder pagar o streaming em 100 países.
Para determinar o quão acessível é a Netflix em cada um deles, a empresa levantou 85% da renda média mensal de cada país (dados da Organização Internacional do Trabalho) e os preços praticados pela gigante de streaming.
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No Brasil, por exemplo, o salário médio é de US$ 497,59. Para pagar o plano mais barato (US$ 7,98), o brasileiro precisa, portanto, trabalhar 2h49.
Onde é mais caro e mais barato assinar a Netflix?
No que tange ao plano mais básico da empresa, você teria que trabalhar no mínimo 24 minutos para pagar o serviço - que custa US$ 12,46 no Standard - se vivesse na Noruega. O país nórdico tem um salário médio de US$ 5.434,05. Luxemburgo ocupa a vice-liderança: são necessários apenas 26 minutos de trabalho para pagar a Netflix. O ordenado por lá é de US$ 6.913,65.
Na Europa, onde se precisa trabalhar mais para conseguir assinar a Netflix é na Moldávia. O salário médio é de US$ 345,02 - o streaming custa US$ 11,41 - e são necessárias 5h49 de horas trabalhadas.
Por aqui na América do Sul, onde o trabalhador precisa de menos tempo para ter acesso ao catálogo da Netflix em seu plano mais barato é no Chile. O ordenado local é de US$ 916,90 e são necessárias 1h58 para conseguir cobrir a assinatura. O lugar mais caro é no Peru. São necessárias 5h01 de trabalho para pagar uma mensalidade de US$ 11,47 onde o salário médio mensal é de US$ 401,97.
O país mais caro de todos é a Ruanda. A nação da África Oriental tem um salário médio de US$ 39,95 e para pagar a assinatura de US$ 7,99 da Netflix, são necessários quatro dias e três horas de trabalho.
Já em termos nominais, o Paquistão é o país mais barato para se assinar a Netflix: US$ 1,59. A Suíça é o mais caro e é preciso desembolsar US$ 15,88.

O que determina a assinatura da Netflix
Os diferentes valores praticados pela empresa são baseados em vários fatores como a renda média, os custos de licenciamento e até a concorrência local. Se ela tiver que competir com outras plataformas em determinados lugares, não há outra saída senão ser reduzir o preço.
A Netflix conta com mais de 300 milhões de assinaturas no mundo todo e no ano passado registrou recorde de receita, faturando cerca de US$ 39 bilhões.