Polêmica

Marcelo Tas defende Léo Lins e fala em censura: "A questão é gravíssima"

Ex-integrante do The Noite foi condenado a 8 anos de prisão


Montagem de fotos de Marcelo Tas falando em microfone sem olhar para a câmera e Léo Lins posando sério de óculos escuros e olhando para a câmera
Marcelo Tas se posicionou sobre o caso de Léo Lins - Reprodução/Instagram

Nesta quarta-feira (4), Marcelo Tas saiu em defesa de Léo Lins nas redes sociais. Isso porque o ex-integrante do The Noite foi condenado pela Justiça Federal a 8 anos e 3 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, por conta de discursos preconceituosos proferidos pelo humorista contra diversos grupos minoritários.

"Não é sobre gostar ou não da piada. Particularmente, não é meu tipo de humor. E daí? O comediante estava no teatro diante de pessoas que escolheram estar ali. A questão é gravíssima", opinou o ex-CQC, em sua página no X/Twitter, compartilhando o print de uma reportagem sobre o caso.

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Marcelo Tas acrescentou: "Que os homens e mulheres da Justiça brasileira estejam atentos à tentativa tenebrosa de controle da livre expressão artística. Quem não curte o Léo, é só buscar outro tipo de show. O resto é censura. Já vivemos isso. É inadmissível".

Ex-colega de trabalho de Léo Lins, Danilo Gentili também defendeu o comediante.

A condenação de Léo Lins

Léo Lins, cuja defesa já avisou que vai recorrer da decisão da Justiça, foi condenado após pedido do Ministério Público Federal, por conta do show Perturbador, de 2022, em que faz piadas com temas como abuso sexual, zoofilia, racismo, pedofilia e gordofobia. Ele também cita famosos, crimes e tragédias, como o incêndio na Boate Kiss.

De acordo com a decisão, o artista vai ter que pagar multa equivalente a 1.170 salários mínimos, em valores da época da gravação, e indenização de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos.

Foi considerado agravante o fato de as declarações terem sido feitas em um contexto de descontração, diversão ou recreação. A disponibilização do vídeo pela internet, onde alcançou milhões de visualizações, e a grande quantidade de grupos sociais atingidos aumentaram a pena do humorista.

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