Audiência

Confira tudo o que rolou no 2º dia de julgamento de Daniel Alves

Jogador de futebol está sendo julgado na Espanha


Daniel Alves sentado de calça jeans e blusa branca, olhando pra frente com expressão séria
Daniel Alves em julgamento - Quim Valles/ACN

Nesta terça-feira (6), aconteceu o segundo dia de julgamento de Daniel Alves, que foi acusado de agredir sexualmente uma jovem em Barcelona, na Espanha. Hoje, foram ouvidas diversas testemunhas do caso, incluindo a esposa do jogador de futebol, Joana Sanz.

A modelo espanhola falou sobre o momento em que o marido voltou para a casa, após deixar a boate Sutton, onde tudo teria acontecido, em dezembro de 2022. "Ele voltou para casa muito bêbado, cheirando a álcool. Trombou com o armário e desabou na cama", afirmou ela, que ainda não está separada oficialmente.

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"Não valia a pena falar com ele daquele jeito, era melhor fazer isso no dia seguinte", afirmou ela, que falou com ele por mensagem por volta das 23h do dia anterior. "Perguntei se ele ia vir jantar comigo e ele me respondeu que não", contou, admitindo que se irritou por ele ter saído sem ela.

Quatro amigos de Daniel Alves também deram seus depoimentos. Entre eles, Bruno Brasil, chef de cozinha que o acompanhou durante a ida à casa noturna. Os parceiros do atleta seguiram uma mesma linha e disseram que, durante aquele 30 de dezembro de 2022, ele passou o dia ingerindo bebidas alcoólicas.

"Naquela noite, ele bebeu uma garrafa e meia de vinho e duas doses de uísque, ou quatro. No bar anterior, bebeu gin com água tônica", afirmou Brasil. Thiago Slovinski e Ulisses Neto alegaram que o famoso bebeu diversas garrafas de vinho e uísque.

Já sobre o momento em que Daniel Alves saiu do banheiro no qual esteve com a denunciante, o amigo afirmou que não notou nada de diferente e tampouco viu a mulher chorando porque o corredor da boate é "muito escuro".

Caso Daniel Alves: Corte ouviu 12 policiais

Ainda no segundo dia de julgamento de Daniel Alves, que começou na segunda-feira (6), a corte ouviu 12 policiais que atuaram diretamente no caso. A maior parte dos agentes falou pouco e deu respostas breves.

"Ela estava tentando se tranquilizar. Tinha ido ao médico e estava angustiada. Quando explicamos como seria a denúncia, a tranquilizamos. Mas quando começou a contar como foi a agressão, foi ficando mais nervosa. Ela disse que não queria denunciar, mas decidiu fazer isso. Seu medo era que publicassem sua identidade, pelo fato de o agressor ser uma pessoa conhecida", afirmou uma policial mulher da UCAS, que anotou o depoimento da denunciante.

De acordo com informações divulgadas pelo UOL, um policial à paisana presente na boate também deu sua versão: "Demorou muito para que ela conseguisse contar o que havia acontecido. Ela era incapaz de falar. As amigas falavam por ela. Disseram que ele não a havia deixado sair, que tinha tocado suas genitais por dentro. Ela não conseguia falar. As amigas também estavam muito nervosas. A única coisa que ela dizia era que não queria dinheiro, mas justiça, e que havia sido estuprada por Daniel Alves".

Funcionários da Sutton reforçaram a versão contada pela mulher e Robert Massanet, um dos sócios da casa noturna, afirmou que a ouviu dizer que ninguém acreditaria nela: "Falou que entrou no banheiro de forma voluntária, mas que depois quis sair e não conseguiu. Perguntei se havia acontecido algo mais grave, e ela disse que sim. Perguntei se havia tido penetração, e ela disse que sim. Ela queria ir embora para casa, mas eu insisti que ela precisava ficar para que ativássemos o protocolo. Ela só repetia que ninguém acreditaria nela".

Já o gerente da boate alegou que o jogador havia "fumado ou bebido algo" e que não estava em seu estado habitual.

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