Sandra Annenberg se revolta com ataques homofóbicos e afirma: "Orgulho da minha filha"
A jornalista é mãe de Elisa, de 20 anos
![Sandra Annenberg e Elisa sorrindo, abraçadas, de roupas pretas](https://imagem.natelinha.uol.com.br/original/sandra-annenberg-se-revolta-ataques-homofobicos_8665.jpeg)
Publicado em 29/12/2023 às 19:15
Sandra Annenberg voltou a demonstrar revolta com os ataques homofóbicos sofridos por sua filha, Elisa, em meados deste ano. A jornalista, que acompanhou a jovem na Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de São Paulo e demonstrou apoio utilizando a linguagem neutra nas redes sociais, foi alvo de ofensas discriminatórias. "Orgulho da minha filha", defendeu.
Em junho, a titular do Globo Repórter, que esteve acompanhada do marido, Ernesto Paglia, postou: "Nossa família se une às Mães Pela Diversidade e a todes que lutam pelo respeito aos direitos LGBTQIA+. Estamos juntes".
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A publicação foi o suficiente para que o casal e a filha, que se identifica como integrante da comunidade LGBTQIAPN+, sofressem ataques de preconceito na web. Já nesta sexta-feira (29), em entrevista divulgada no jornal O Globo, Sandra Annenberg relembrou as ofensas e voltou a se posicionar:
"Não entendo o que as pessoas têm a ver com a sexualidade alheia. Cada um tem que procurar a própria felicidade. Apesar dos poucos ataques de ódio e discriminação, tive apoio da maioria das pessoas. Uma minoria barulhenta é que, covardemente, resolveu discutir gramática como desculpa para expressar homofobia. Tenho pena deles."
Sandra Annenberg diz que se orgulha da geração de sua filha
Ainda na conversa, Sandra Annenberg sugeriu que os preconceituosos utilizem sua energia para fazer algo em prol do planeta e parem de criticar o amor de outras pessoas.
"Por que não usar essa energia para preservar o meio ambiente, para defender a igualdade e a justiça social ao invés de criticar o amor 'des outres'?", questionou a jornalista.
Por fim, enfática, a comunicadora afirmou que se orgulha de Elisa e da geração dela: "Tenho tanto orgulho da minha filha e da geração dela que não precisam de rótulos e que acreditam que o respeito às diferenças é o mais importante nas relações. Acho que a eduquei muito bem".
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