Acusação grave

Empregada acusa Neymar de exploração e trabalho ilegal na França

Craque que atualmente joga na Arábia Saudita pode responder por crime na França


Neymar olhando de perfil
Neymar pode responder por crime na França - Foto: Reprodução/Instagram
Por Redação NT

Publicado em 16/11/2023 às 10:45,
atualizado em 16/11/2023 às 11:02

Neymar Jr. está sendo acusado de exploração na França. A informação foi revelada pelo jornal francês Le Parisien e traz que uma brasileira de 35 anos de idade afirma que trabalhou para o craque ilegalmente com carga horária excessiva de sete dias por semana entre janeiro de 2021 e outubro de 2022, quando ele atuou pelo PSG.

Agora, ela exige 368 mil euros, ou R$ 2 milhões na cotação atual. De acordo com a parte acusadora, ela vivia na França sem visto ou documentos para trabalhar. E disse ainda que os pagamentos eram feitos em dinheiro para evitar declará-la funcionária para o sistema fiscal local.

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O jogador, atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita, tem uma propriedade luxuosa na cidade de Bougival, em Yvelines, cerca de 20 quilômetros de Paris. Foi lá que a moça alegou ter trabalhado de maneira ilegal.

Neymar sofre acusação de exploração

Mas não é só isso que Neymar terá que enfrentar nos tribunais. A mulher acrescentou que teve que trabalhar até 15 dias antes do nascimento prematuro do quarto filho e não teve direito a acompanhamento médico.

Ela também não voltou ao cargo e afirmou não ter recebido nenhum tipo de contato por parte do patrão ou da equipe do atleta.

Tudo teria começado na festa de 27 anos de Neymar em 4 de fevereiro de 2019, quando atuou como ajudante de cozinha. Recrutada por um homem chamado Mauro, o trabalho virou fixo em maio de 2020.

O objetivo era não atingir o período integral de trabalho. Pelo menos oficialmente. Em janeiro de 2021, passou a trabalhar com mais frequência e a cuidar até das unhas de Bruna Biancardi.

Por conta disso, ela chegou a registrar suas horas em um caderno. O recebimento era de 15 euros por hora - 80 reais na cotação atual - e chegava a dar expediente por 70 horas semanais, sem direito a folga ou férias remuneradas.

O drama da ex-funcionária de Neymar

Sem dinheiro depois de trabalhar para ele, a mulher começou a pedir ajudas de associações de caridade. O periódico destacou que um acordo amigável tentou ser realizado, mas sem sucesso.

De tal modo, a brasileira não vai hesitar em levar o caso para o tribunal criminal da França.

"Neymar explorou a posição precária de nossa cliente para impor a ela condições de trabalho indignas, violando as regras básicas da lei trabalhista", disseram os advogados.

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