Se deu mal

Lacombe revela que bateu boca com Bonner e tentou barrar tatuagens na Globo

Jornalista contou que falou mal do projeto e Bonner acabou ouvindo


Lacombe e Bonner em montagem
Lacombe bateu boca com Bonner - Foto: Montagem

Luis Ernesto Lacombe revelou que tentou barrar o uso de taguagens e piercings no jornalismo da Globo e que chegou a discutir com William Bonner por causa do assunto. O jornalista confessou que falou mal da inserção de profissionais com esse estilo e acabou sendo ouvido pelo âncora do Jornal Nacional, que teria ido tirar satisfações.

Em entrevista ao site Brasil Paralelo, Lacombe lembrou que trabalhou por muitos anos na mesa de frente para Bonner. Ele revelou que chegava às 5h da manhã, porque entrava no ar no Bom Dia Brasil e via o colega chegando às 11h para preparar o Jornal Nacional.

O próprio jornalista contou que um dia acabou discutindo com o âncora do JN. “Um dia, estava no ar um boletim. (...) A Globo colocou uns meninos para fazer a apresentação desses boletins, com piercings, tatuagens e as camisas sempre com coisas escritas, logomarcas, referências a filmes, bandas de rock", comentou.

E ele prosseguiu falando que não gostou das mudanças. “Eu estava conversando com um amigo, não vi a aproximação do Bonner e estava criticando. Falei ‘puxa vida, tudo o que a gente aprendeu que não devia acontecer está aí. (...) Não ouvi nada do que ele (o apresentador do boletim) falou porque até agora estou olhando as tatuagens dele, o que está escrito na camisa, estou impressionado com esses piercings que ele tem. Está me dando uma agonia’.”.

Segundo Lacombe, Bonner ouviu as críticas e fez questão de ir esclarecer o tema, discordando do então colega de Globo. “Não, Lacombe, eu participei desse projeto. É para mostrar que a Globo está nas plataformas digitais e que tem esse público mais jovem que lida com tecnologia...”.

Isso não foi o suficiente para convencê-lo, já que, durante a entrevista, o profissional manteve a mesma opinião. “A informação em primeiro lugar, a questão toda em televisão é essa. Como a televisão mexe com a vaidade, há jornalistas que se acham mais importantes do que a informação, os fatos. Não somos, absolutamente não somos.”

O caso a que Lacombe se referiu foi o G1 em 1 minuto, implementado pela Globo e que nasceu em 2015, com repórteres jovens do portal de Notícias e que aparecia nos programas de TV. Um deles era Cauê Fabiano, que tem muitas tatuagens e que sempre fez questão de usar roupas descoladas.

Lacombe entrou na Globo em 2004, após passagens por afiliadas e pela GloboNews e permaneceu na emissora até 2017. Depois, ele já esteve na Band e RedeTV!.

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