Pai e filho

Filho queernejo de Solimões cita reação do pai sobre LGBT: "Difícil de ele entender"

Gabeu conta sobre a relação entre ele e seu pai


Gabeu posado com o pai, Solimões
Filho queernejo de Solimões cita reação do pai sobre LGBT - Foto: Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 25/08/2022 às 18:26,
atualizado em 25/08/2022 às 18:26

Gabeu, o filho cantor de Solimões, da dupla com Rionegro, revelou como anda a relação com o pai e seu trabalho como cantor de queernejo (artistas sertanejos do movimento LGBTQIA+). O rapaz afirmou que, aos 16 anos, contou para a família que é gay e, hoje, aos 24 anos, tem uma boa relação com o pai e exerce a paciência para ensinar termos e questões do universo LGBTQIA+.

"Naquela época, por conta da idade, isso aconteceu de forma contida. Hoje, com 24 anos, eu tenho mais confiança para tratar disso sem tabu e sem medo. A gente conversa mais abertamente sobre essas coisas. Como qualquer relação de pai e filho, por conta da diferença de gerações, tem questões que são difíceis de ele entender e que às vezes geram uns embates", contou ao O Globo.

"Até hoje, nem sei se ele entendeu exatamente o conceito Queernejo nem o que significam todos esses termos. Mas a verdade é que não importa tanto ele entender, mas sim representar essa figura paterna que acolhe e não rejeita."

Gabeu

Entre os trabalhos de Gabeu no queernejo está o álbum Agropoc, que lançou no ano passado. Apesar do gênero ser considerado como novidade no mundo musical, os antigos modões são o que unem filho e pai. "Quando eu e meu pai estamos juntos e o assunto acabou, a música nos une. A gente pega o violão para cantar mais uma ou já pensa na próxima que vai gravar", afirmou.

Filho de Solimões participa do Rensga Hits

Filho queernejo cita relação com Solimões: \"Difícil entender\"

Gabeu fez um participação especial em Rensga Hits, nova série do Globoplay. "Foi muito interessante gravar esse projeto audiovisual. Fiz curso de Cinema alguns anos atrás e minha experiência até então tinha sido trabalhando em curtas com os amigos da faculdade. Depois, por conta da carreira, comecei com videoclipes. Mas participar da série foi bem diferente. É uma equipe gigantesca, com vários equipamentos de câmera, de luz... Um trabalho bem detalhado. É outro processo. Até um pouco assustador. Eu e Gali estávamos lá fingindo costume, como se isso acontecesse toda hora (risos)", contou. 

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