Momentos difíceis

Glória Perez explica sensação ao gravar documentário de Daniella Perez

Autora relembrou assassinato da filha, há 30 anos, por Guilherme de Pádua e Paula Peixoto


Glória Perez durante documentário sobre Daniella Perez posada
Glória Perez explica sensação ao gravar documentário de Daniella Perez - Foto: Reprodução
Por Thomaz Rocha

Publicado em 19/07/2022 às 20:54,
atualizado em 25/07/2022 às 20:30

Nesta quarta-feira (19), Glória Perez desabafou sobre os bastidores da série Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, documentário que a HBO Max lança na próxima quinta (21) em sua plataforma. A novelista explicou a sensação de falar sobre a morte da filha, ocorrida em em dezembro de 1992, e os fatos que culminaram na prisão dos assassinos de Daniella, Guilherme de Pádua e Paula Peixoto. Segundo a autora, na época, ficção e realidade se misturaram.

"Na época tomou um viés sensacionalista, misturou fantasia com realidade. Eu pensava 'onde está a Dani?, onde está a minha filha?, onde está a Dani real?'. Quem ela era de verdade, a realidade dos fatos é que revela quem ela era, revela quem os assessores são. A realidade é um clarão sobre uma história que ficou meio na sombra por uma exploração. Foi muito sensacionalista. Era a extensão de uma novela", explicou em entrevista para a jornalista Márcia Piovesan, em live no Instagram.

"Quando você mostra os autos do processo, não foi o Bira que matou, foi Guilherme de Pádua. Não foi a mulher do Bira que matou, foi Paula Peixoto. Não foi a Yasmin que morreu, foi Daniella Perez. Isso é um resgate (a série), e se resgata o fato é as pessoas (...) Foi duro gravar? Foi, mas é o que eu devia pra ela, deixar esse registro. Vou ser sempre grata a Tatiana (Issa, diretora da série) por ter feito de forma tão delicada, tão respeitosa."

Glória Perez

Assista:

As principais imagens de Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez trazem vídeos caseiros feitos por Glória. Pelas redes sociais, a novelista explicou por que resolveu colaborar com o projeto, já que nunca havia falado sobre o crime. "Abri meu arquivo porque a proposta foi o que sempre esperei: a divulgação dos autos do processo. Sem nenhum tipo de retorno financeiro, quero deixar bem claro", disse ela, que participa ativamente do documentário.

"Confio que esse documentário não deixe mais espaço nenhum para as versões fantasiosas que os assassinos tentaram emplacar na imprensa, durante os anos que antecederam o júri que condenou os dois por homicídio duplamente qualificado."

Glória Perez

Glória Perez relembra assassinato de Daniella Perez, em 1992

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A produção da HBO Max resgata o crime que causou comoção no Brasil em 1992, quando a atriz vivia um dos papéis principais da novela De Corpo e Alma, na Globo, obra escrita por Glória.  “A vida parecia uma estrada linda, aberta. A gente só via coisas boas no horizonte. De repente, tudo isso explodiu, foi sugado”, diz a escritora. “A verdade é uma só, versões são muitas”, diz Gloria em chamada da série.

O trailer ainda promete “novos fatos revelados em depoimentos inéditos”. Condenado pelo assassinato de Daniella, com quem vivia um par romântico na TV, o ex-ator Guilherme de Pádua, hoje pastor evangélico, já deu diversas entrevistas sobre sua versão do caso. Já Paula  Peixoto (ex Thomaz) não voltou a aparecer nos veículos de comunicação após cumprir pena.

A série da HBO Max também traz depoimentos de Raul Gazolla, viúvo de Daniella, e de amigos como Fábio Assunção, Claudia Raia, Cristiana Oliveira, Maurício Mattar, Wolf Maya e Eri Johnson. A direção é de Tatiana Issa e Guto Barra.

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