Wolf Maya perde ação em que pedia esquecimento de caso de injúria racial na web
Ex-diretor da Globo quer que páginas sobre o caso do qual foi condenado sejam apagadas da internet

Publicado em 06/04/2022 às 17:10,
atualizado em 05/05/2022 às 18:59
Wolf Maya sofreu uma dura perda na Justiça de São Paulo na ação que movia contra o site Google. Na última semana, o juiz Tom Alexandre Brandão, da 2ª Vara do Foro Central Cível de SP, tornou improcedente o processo judicial do diretor, que pedia o esquecimento das notícias e páginas no Google, referentes a condenação por injúria racial cometido pelo artista a um técnico em iluminação durante um espetáculo teatral.
No despacho publicado no qual o NaTelinha teve acesso, o juiz negou o pedido do ex-diretor da Globo para o Google apagar tudo relacionado ao processo do qual foi condenado.
"Seja como for, eventual excesso em alguma dessas dezenas de matérias deve ser tratado pelo autor em ação própria. O que não se admite, com base na posição consolidada do Supremo Tribunal Federal, é a extirpação generalizada de informação com base no chamado direito ao esquecimento", observou o magistrado.
A base legal para a decisão do juiz se dá pela referência ao STF sobre a inconstitucionalidade da ideia do direito ao esquecimento. Em um julgamento ocorrido em fevereiro de 2021, os ministros declararam inconstitucional o impedimento da divulgação de fatos verídicos veiculados em meios de comunicação, como sites e buscadores da web, devido à passagem do tempo.
Vale lembrar que, três anos após ser condenado, a defesa de Wolf conseguiu a condenação por uma questão processual e o caso acabou arquivado por conta da decadência do direito da vítima de oferecer a queixa-crime.
Relembre o caso de injúria racial do qual Wolf Maya foi condenado
Em 2000, o técnico Denivaldo Pereira da Silva acusou Wolf de agressões verbais, por conta de uma insatisfação do ex-global após um erro na iluminação da peça Relax… It’s Sex, espetáculo que o diretor comandava em Campinas (SP).
Só em 2011 que o resultado do processo saiu, condenando Wolf a pagar uma indenização de 20 salários mínimos, além de trabalho comunitário. Três anos depois, a defesa do diretor conseguiu anular a condenação por uma questão processual. Em 2016, Maya foi dispensado da Globo. Em 2020, por conta da pandemia da Covid-19, a emissora reprisou Fina Estampa, novela dirigida por ele.
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