"Na minha cabeça seria atriz"

Glenda Kozlowski já atuou em filme dos Trapalhões e conta por que desistiu de ser atriz

Apresentadora é tetracampeã de boyboarder e começou a atuar aos 17 anos. Mãe vetou participação em minissérie


Montagem de Glenda Kozlowski sorridente em foto atual e na adolescência na praia e com os cabelos claros
Glenda Kozlowski começou a atuar aos 17 anos de idade no filme Trapalhões e a árvore da juventude - Reprodução Instagram
Por Marcela Ribeiro

Publicado em 02/08/2021 às 07:02,
atualizado em 02/08/2021 às 09:47

Glenda Kozlowski tem quase 30 anos de carreira no jornalismo esportivo, com coberturas importantes em Copa do Mundo, Olimpíadas e Carnaval. O que pouca gente sabe é que, quando iniciou na TV, ela queria investir na profissão de atriz e estreou no filme Os Trapalhões e a Árvore da Juventude, em 1991, aos 17 anos de idade.

"Muito maneiro ter no currículo que você fez um filme dos Trapalhões, ainda mais eu que cresci assistindo eles, a gente ria muito todo domingo lá em casa. Ter conhecido os bastidores, fiz uma amizade enorme com Conrado e Andréa Sorvetão, a Crica (Cristiana Oliveira), era muito divertido, a gente ria, brincava muito. Foram dias maravilhosos da minha vida e inesquecíveis", conta.

A relação de Glenda com a mãe sempre foi de total apoio, desde pequena, quando decidiu ser atleta de bodyboard, e se tornou tetracampeã mundial, recebeu o suporte necessário dos pais. O primeiro campeonato veio com apenas 11 anos: "Fui para o Havaí enfrentar aquelas ondas enormes", lembra. Mas, um veto da mãe na carreira de atriz fez ela mudar para o jornalismo esportivo e se tornar essa profissional talentosa, que há anos cativa o público e tem conquistado muita gente na cobertura digital dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

"Na época estava com essa história que queria ser atriz, eu fazia teatro, dança, fiz aula de canto, na minha cabeça eu ia ser atriz. Mas aí fui chamada para fazer aquela série Sex Appeal (1993), pelo Ricardo Waddington (diretor da Globo), fiz lá o teste, mas tinha cena de nu, a minha mãe não queria deixar. Tinha uma cena de nu lateral, eu era menor de idade na época e tinha que ter autorização dos pais e a minha mãe falou: 'de jeito nenhum. Vai ser atriz depois dos 18 quando for dona da sua vida'", recorda.

A minissérie Sex Appeal, escrita por Antônio Calmon, lançou vários talentos da TV, entre elas: Luana Piovani, Carolina Dieckmann, Camila Pitanga e Danielle Winits.

Na mesma época, ela recebeu um convite para apresentar o programa de esporte 360 Graus, no canal Top Sport, que depois virou SporTV. "Topei, eu amava esporte, achei aquilo incrível. Não precisei nem de três gravações para mudar de ideia e falar: 'minha praia é aqui'. Ali eu já tinha vários títulos como atleta e já estava mudando o meu rumo", conta ela, feliz com a escolha de profissão.

"Acho que tomei a decisão certa. Até hoje é a minha profissão, não me vejo fazendo outra coisa, pelo menos por enquanto, sou apaixonada. Tem muita coisa que acho que posso fazer no mundo esportivo, tenho vários projetos pessoais ligados a esporte e acho que ainda tenho muita coisa pela frente".

Glenda Kozlowski explica saída de projeto do SBT

Em junho do ano passado, Glenda surpreendeu ao deixar o comando do reality show Uma Vida, Um Sonho, projeto que a fez trocar a Globo pelo SBT. Ela assinou contrato em dezembro de 2019 e se desligou do mesmo antes de estrear.

"É importante dizer que não deixei o SBT, nunca fui contratada pela emissora. Fui contratada por uma produtora para fazer um reality show que iria ao ar no SBT. Minha relação com o SBT foi ótima, de parceria, sempre foram muitos carinhosos comigo. Quando decidi sair do projeto, ainda bem que saí, porque não foi ao ar, liguei para lá, falei com a direção e comuniquei os motivos e que eu estava deixando o projeto em respeito à emissora", conta.

A apresentadora explica que sua saída não foi por falta de acordo financeiro: "Não teve acordo, saí porque não recebia o acordo. Muito antes da pandemia, quando já tinha que ter recebido o que a gente tinha acertado, nem eu e nem a equipe da produtora tinha recebido nada. Aí depois de cara com a pandemia e as coisas foram piorando. Sempre fui muito correta com relação a minha postura com a produtora, quanto as pessoas que me contraram e o SBT".

Atualmente, Glenda é contratada da Band e cobre as Olímpiadas de Tóquio para o Bandsports, BandNews FM e para as redes sociais do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

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