Luto

Diretor de carnaval Laíla morre de Covid-19, aos 78 anos

Ele ficou conhecido por diversos títulos pela Beija-Flor


Diretor de carnaval Laíla morreu de Covid-19
Laíla morre de Covid-19 - Foto: Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 18/06/2021 às 15:50,
atualizado em 18/06/2021 às 15:55

Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, mais conhecido como Laíla, morreu nesta sexta-feira (18), aos 78 anos, vítima de Covid-19. O diretor de carnaval ficou marcado por ter revolucionado os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, principalmente da Beija-Flor.

“Com tristeza e pesar, a Beija-Flor de Nilópolis informa aos sambistas e à sociedade nilopolitana e fluminense a morte de seu ex-diretor de Carnaval Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, o Laíla, aos 78 anos, nesta sexta-feira, 18. Acometido pela Covid-19, ele estava internado desde sábado, 12, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Israelita Albert Sabin, na Tijuca, Zona Norte”, afirmou a Beija-Flor em nota.

“Laíla havia recebido as duas doses do imunizante contra o coronavírus ao longo do primeiro semestre deste ano, após meses de isolamento em casa se protegendo da doença. Ainda assim, acabou infectado e não resistiu às complicações da infecção. Além da própria família, sua grande paixão além do Carnaval, Laíla deixa uma legião de admiradores que o viram revolucionar o espetáculo da Marquês de Sapucaí ao longo de mais de 50 anos de trabalho”, acrescentou.

“A perda de Laíla coloca em luto oficial, por tempo indeterminado, toda a família Beija-Flor (aqui representada pelo presidente de honra Anísio Abraão David e o presidente Almir Reis), ao mesmo tempo em que mobiliza toda a comunidade carnavalesca, já tão impactada com outras partidas significativas em meio à pandemia”, completou.

Laíla e sua carreira

Laíla começou a trabalhar no carnaval na década de 1970 na Salgueiro, ganhando espaço no mesmo período que Joãosinho Trinta, Rosa Magalhães, Maria Augusta, Lícia Lacerda e Arlindo Rodrigues. Mas o diretor alcançou seu auge nas três décadas – em três passagens diferentes – em que trabalhou na Beija-Flor.

Sua principal marca era a forma disciplinar que comandava a harmonia das escolas por onde passou. Na agremiação de Nilópolis, o profissional conquistou 13 títulos. Seu último trabalho foi na União da Ilha, em 2020.

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