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Antônio Fagundes comenta sobre Regina Duarte no governo Bolsonaro: "Tenho pena"

Ator se mostrou contrário a artistas aceitarem esse tipo de cargo político


Antônio Fagundes e Regina Duarte em cena de Por Amor
Antônio Fagundes falou sobre Regina Duarte assumir cargo na gestão Bolsonaro - Foto: Divulgação

Antônio Fagundes não parece nada satisfeito com a possibilidade de Regina Duarte compôr o governo de Jair Bolsonaro como Secretária da Cultura. O ator, que esteve no ar ao lado da colega em 2019 durante a reprise de Por Amor, disse sentir pena da atriz, caso ela se envolva neste projeto.

Em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta sexta-feira (24), Fagundes, que está atualmente se despedindo do personagem Alberto de Bom Sucesso, comentou também o discurso de Roberto Alvim, antigo secretário da Cultura, que foi demitido após lançar um vídeo com referências nazistas. Sem medo, o ator se posicionou contrário a atual gestão: "Serve para a gente prestar atenção. Graças a Deus, nosso sistema é democrático, e o governo acaba em quatro anos".

Questionado sobre a possibilidade de Regina Duarte assumir a função, Antônio Fagundes foi taxativo e se posicionou contrário. "Sobre Regina, tenho sempre pena de artista que entra nessa jogada. Temos tanta coisa para fazer e o jogo sujo da política só pode trazer coisa ruim. Torço para que a Regina não saia queimada", cravou ele.

Mas Fagundes fez questão de elogiar a colega e lembrou que não trabalharam apenas em Por Amor, mas também estiveram juntos em outras obras. "Talvez eu tenha sido o ator que mais fez par romântico com a Regina, foram uns três ou quatro. Sempre foi muito bom, é uma ótima companheira", cravou.

Antônio Fagundes fala sobre Cultura

Ao ser questionado sobre o trabalho que a colega terá de exercer à frente da Cultura, Antônio Fagundes se mostrou conhecedor do tema e demonstrou desânimo com a pasta por conta do pouco dinheiro destinado a ela. O fato é que com dotação orçamentária de 0,6% ninguém consegue gerir um patrimônio cultural do tamanho do Brasil. Não falo só de teatro e cinema, mas de patrimônio histórico, museus, sinfônicas, companhias de dança, de circo... Este enorme patrimônio que cria a nossa sociedade e faz com que nos reconheçamos no outro".

Ao final, o ator voltou a criticar a administração pública. "Governo que destina essa quantia à Cultura não se interessa pelo Brasil. E esta, infelizmente, não é prerrogativa desse governo, acontece desde 1500"

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