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João Kléber detona artistas que se aproveitam da causa da Amazônia: "Falam sem base"

Em entrevista, João Kléber também fala sobre privatizações


João Kléber dando entrevista
Fabrizio Gueratto ao lado de João Kléber - Reprodução/YouTube

O apresentador João Kléber, em uma entrevista ao youtuber Fabrizio Gueratto, que mantém um canal de finanças, sobre seu começo de carreira e assuntos mais sérios, que envolveo o país.

Questionado sobre como enxerga as perspectivas econômicas e políticas do país, João não se esquivou: "O Brasil desde que eu me conheço por gente, ouço dizer que é o país do futuro. Então eu me empolgo até a página 5. Mas eu acredito sempre no Brasil".

Ele também falou sobre privatizações e a crise nos países europeus quando morou em Portugal: "Portugal era um país com muito serviço público e depois começou a privatizar. E tinha que privatizar. Era um país muito paternalista, com muitos funcionários públicos".

As privatizações, para JK, seriam boas: “O Fernando Henrique privatizou. O Lula privatizou também. Eu sou a favor da privatização. Porque é o seguinte: eu sempre fui um cara que lutou a vida inteira pelo meu trabalho. Eu nunca dependi nem de pai, nem de mãe, nem de A, nem de B, nem de C. Uma empresa privada jamais vai deixar que um funcionário faça lambança, porque na primeira ele dança".

Em relação as queimadas na Amazônia e o embate entre Emmanuel Macron e Bolsonaro, João Kleber disse que o presidente da França joga para a torcida e deveria se preocupar com os muitos problemas que o país dele tem: "Com todo respeito ao Macron. Você já viu quantos problemas tem a França? Terrorismo, assalto a mão armada tanto ou igual ao Brasil. Uma vez uma atriz brasileira, a Ruth Escobar, ela foi esfaqueada na porta de um hotel em Paris. Paris é uma cidade violenta, também. Agora, quer jogar para a torcida? Tudo bem, joga para a torcida. Agora, quer entrar no barco, entra no barco. Eu não sou nem a favor da direita, da esquerda, nem do centro, nem de nada. Eu uso o bom senso. Eu só fico ouvindo e vendo e tentando ajudar como cidadão".

"Agora só falta dizer que os problemas das enchentes são por causa do mar que vem da Bolívia, aliás a Bolívia é o único lugar do mundo que tem Ministério da Marinha, sem ter mar", ironizou.

O apresentador não deixou também de criticar alguns artistas que se aproveitam da situação para ganhar ibope. “Eu lhe faço uma pergunta, Fabrizio. Eu não vou citar nome de artista, mas artista em geral, do Brasil, principalmente. Eles se preocupam tanto com a ecologia, mas eles fazem a reciclagem do lixo da casa deles? Certinho, mesmo? Falar da boca para fora, para jogar para a torcida... É igual jogador de futebol. Ele joga em um time X. Aí o cara dá uma pegada de raspão e ele se joga, xinga. Aí nota-se que não foi nada e manda o jogo seguir... Então ele está fazendo aquilo para jogar a torcida contra o juiz. Então, tem gente que fala sem base. Outros falam com consciência do que está falando”, disparou.

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