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Nicolas Prattes deixa rótulo de “rostinho bonito” para trás e acerta em Éramos Seis

Ator mostrou crescimento num papel diferente do que já fez


Nicolas Prattes como Alfredo de Éramos Seis
Nicolas Prattes cresceu na carreira em Éramos Seis - Foto: Divulgação

Nicolas Prattes encerrou seu trabalho em Éramos Seis – novela que terminará na próxima sexta-feira (27) – mostrando uma evolução bem mais rápida do previsto quando ele apareceu. De artista com dificuldades em apresentar desempenho que chamasse a atenção, ele sai de cena como um dos jovens promissores da nossa dramaturgia.

O ator ganhou notoriedade em Malhação – Seu Lugar no Mundo, como o protagonista Rodrigo. Sua interpretação foi muito criticada por não mostrar potencial para algumas nuances que novos talentos costumam demonstrar num primeiro trabalho. Mesmo assim, foi sucesso imediato como um rostinho bonito na TV. 

Em Rock Story, o ator escolheu um personagem diferente do primeiro trabalho, mas acabou sofrendo por contracenar com nomes que tinham mais traquejo. Com isso, acabou passando discreto e foi superado por colegas. Em O Tempo Não Para, Nicollas fortaleceu o rótulo de rostinho bonito, muito devido ao personagem que não deu a ele oportunidade de construir uma interpretação mais densa. 

O difícil começo, embora com uma legião de fãs, para se firmar como um ator consagrado ou de grande potencial parecia ser um problema. Mas tudo mudou com Éramos Seis, quando o ator deu uma guinada na carreira e deu a sensação de querer provar que pode ser um nome de relevância na TV.

O artista seria escalado para interpretar o personagem Carlos (Danilo Mesquita), mas optou por fazer o rebelde Alfredo, dando o “pulo do gato” e surpreendendo parte da crítica, já predisposta a torcer o nariz para a composição dele. Chama a atenção o quanto Nicolas cresceu em cena e apresentou recursos técnicos de interpretação que parecia desconhecer, o que deixa claro ser fruto de muito estudo e perseverança. Se sua maior dificuldade era o tom de voz, o problema foi trabalhado e solucionado na produção.

Um dos exemplos que comprovam o desenvolvimento do artista é a sequência da morte de Júlio (Antonio Calloni) e a conversa de Alfredo com Carlos antes do óbito do filho mais velho de Lola (Glória Pires). Assim como ocorreu com Caio Castro, Nicolas optou por ser ator de verdade e fugiu dos personagens óbvios, quis ser desafiado e tirou de letra. A torcida é para que continue evoluindo trabalho após trabalho.

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