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Poliana Abritta conduz tocha e Waack relembra handebol em primeiro dia

Tocha olímpica chegou ao Brasil nesta terça-feira (3)


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Fotos: Reprodução

A chegada da chama olímpica ao Brasil já nos acostumou com a ideia de ser o centro das atenções do planeta quando ainda restam cerca de 90 dias para isso ser consumado em escala máxima, com mais da metade dos habitantes da Terra sintonizados ao vivo nas imagens do Maracanã.

Desde o começo desta terça-feira (3), as emissoras detentoras dos direitos de transmissão da Olimpíada exibiram os principais momentos da chegada do fogo sagrado dos Jogos. Em TV aberta, o pouso do avião que trazia a chama foi transmitido ao vivo pela Globo somente no Distrito Federal. A rede o conferiu minutos depois, já parado, no aguardo do desembarque da lanterna.

O “Bom Dia Brasil”, porém, preferiu não exibir continuamente esse instante. E perdeu a saída exata do presidente do Comitê Organizador, Carlos Arthur Nuzman, mesmo tendo cortado a fala do moço do tempo Tiago Scheuer.

A Record até mostrou o desembarque por completo em boletim ancorado por Tino Júnior e Lucas Pereira, mas sua exibição não ocorreu em todas as praças. Ao longo da manhã, o canal foi o mais econômico na cobertura, o que passa longe de ser uma novidade.

Já a Globo se refez do deslize e escalou Galvão Bueno ao lado de Hortência e Tande para acompanhar todo o trecho inicial do percurso após a descida da tocha na rampa do Planalto pelas mãos da bicampeã Fabiana Claudino. A Band também mostrou, sob o comando de Álvaro José.  
 
Ao longo do dia, se sucederam diversos flashes nos intervalos da programação e uma intervenção até mesmo durante o “Vídeo Show”. Mas os momentos mais interessantes do dia para o leitor que acompanha o universo televisivo não tiveram transmissão.

Um deles foi a primeira personalidade da TV a carregar a tocha. O papel ficou por conta de Poliana Abritta, apresentadora do “Fantástico”, que é brasiliense. Ela percorreu cerca de 200 metros na Asa Sul da capital federal. E abre o caminho para que diversos outros globais também tenham a honraria.

Nos últimos dias, seja no ar ou em suas redes sociais, nomes como Glenda Kozlowski, Fátima Bernardes, Luiz Carlos Júnior, Mariana Gross e Galvão Bueno já confirmaram que também terão esse privilégio.  

O Comitê não informa uma lista geral dos condutores pelo país, cabendo a cada cidade informar os nomes conforme se aproxima a chegada do revezamento nela. Mas os detentores do direito são previamente informados, como é o caso deste colunista.

E se muita gente já está na expectativa de passos futuros, outro destaque da cobertura especial desse primeiro dia em que o fogo olímpico aqueceu o solo brasileiro foi algo ocorrido há algumas décadas e relembrado pela equipe do “Balada Olímpica”. Trata-se do passado “oculto” de William Waack. Mas em nada tem a ver com as especulações conspiratórias que o colocam como espião. Na verdade, sua função há mais de quatro décadas era de absoluto destaque dentro de quadra.

O jornalista não apenas jogava como armador pelo time nacional de handebol, como também era capitão do selecionado. E chegou a duelar internacionalmente. Na foto escolhida pela equipe do “Balada”, foi mostrada a equipe em um jogo contra a Romênia, então campeã mundial em 1972, realizado em excursão dos brasileiros ao país europeu.

Infelizmente a partida foi em caráter amistoso e não encontramos registros do placar, mas o próprio Waack não se acanhou em confirmar uma “lavada”. Mas a honra foi mantida: só dele vieram ao menos dois gols na ocasião.

Aliás, vale lembrar que o time de ouro da Globo para os Jogos possui oficialmente comentaristas para o vôlei, vôlei de praia, basquete, natação, atletismo, judô e ginástica. Há participações fixas também para a vela e a canoagem. E o futebol conta com o elenco já habitual das transmissões. Mas note: o handebol não está na lista das modalidades que já tem comentaristas definidos.

Seriam as Olimpíadas uma chance de William Waack matar as saudades das boas lembranças ao comentar as movimentações dos pivôs em quadra em vez das do mercado financeiro? Ficamos no aguardo.  
 

O colunista Lucas Félix mostra um panorama desse surpreendente território que é a TV brasileira. Ele também edita o https://territoriodeideias.blogspot.com.br e está no Twitter (@lucasfelix)

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