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NaTelinha 10 anos: SBT segue sendo a emissora do Silvio e do "Chaves"


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Fotos: Divulgação

O NaTelinha surgiu em 2005 com seu foco voltado principalmente à televisão brasileira. Com o tempo, novos segmentos foram sendo incluídos, como sessões de celebridades, público feminino e a televisão internacional. Essa última área reforçada na visão tupiniquim pelo SBT, sempre adepto de novelas mexicanas e séries estadunidenses.

As madrugadas, hoje de “The Big Bang Theory”, eram reservadas para “Friends” há 10 anos. Nas tardes em que “A Usurpadora” ainda garante a vice-liderança isolada, o espaço era de “A Madrasta” e “Pequena Travessa”.

Mas o acerto na produção de tramas nacionais, mesmo que com inspiração em roteiros da Televisa, foi essencial para consagrar o canal como maior exibidor de novelas da TV aberta. Em vez de adaptações adultas como “Esmeralda”, trama no ar quando o NaTelinha dava seus primeiros passos, veio a descoberta do nicho infantil com “Carrossel”, prosseguida por “Chiquititas” e que seguirá em “Cúmplices de Um Resgate”.

Dentre os sucessos infantis da manhã, alguns seguem indefectíveis. Sem nenhuma fala, Tom e Jerry conseguem a liderança não raramente. Outros medalhões também mostram que nem só de Peppa Pig e Galinha Pintadinha vive a nova geração. Casos de Scooby-Doo e “Looney Tunes”, sempre presentes nos “Desenhos Pré-Escola”, “Carrossel Animado” e “Bom Dia e Companhia”.

E uma ex-apresentadora do “Bom Dia”, quem diria, hoje monopoliza os adultos nos domingos. Eliana divide o dia sendo “ensanduichada” por Celso Portiolli e pelo patrão Silvio Santos.

O “Casos de Família” dos Abravanel também resiste, sendo que a filha Patrícia firmou de vez seu espaço na telinha.
 
Enquanto uns surgiram, outros como Adriane Galisteu e seu “Charme” se foram, enquanto alguns como Ratinho permaneceram firmes e fortes neste tempo todo.

Mas além do mito Senor Abravanel, somente outra aposta é certeira sobre presença na grade: tinha que ser o “Chaves” de novo! O menino do barril deve resistir aos tempos de HD e seguir levando o legado de Roberto Bolaños por muitos anos.

Algumas coisas, afinal, não mudam, como o foco do NaTelinha relatado no parágrafo que introduz esse texto. Não somos o Ratinho, mas temos um DNA: nele está a missão de acompanhar sempre o que de melhor for produzido e exibido pela nossa televisão.

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No NaTelinha, o colunista Lucas Félix mostra um panorama desse surpreendente território que é a TV brasileira.

Ele também edita o https://territoriodeideias.blogspot.com.br e está no Twitter (@lucasfelix)

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