Publicado em 19/07/2024 às 13:13:00,
atualizado em 19/07/2024 às 14:05:59
O apagão cibernético que deixou o mundo de pernas para o ar nesta sexta-feira (19), após a atualização de um software de segurança da CrowdStrike, afetando sistemas da Microsoft, teve reflexos no Brasil. Além de aplicativos de bancos, como Bradesco e Pan, e algumas intercorrências em bolsas de valores, a Record foi afetada em cheio.
Pela manhã, o Fala Brasil, ancorado por Mariana Godoy, não conseguiu operar algumas tarefas, como colocar no ar reportagens previamente gravadas e editadas, movimentar o GC (gerador de caracteres; barra que carrega informações no vídeo) no formato padrão e até mesmo disponibilizar o relógio na tela, algo bem simples. O contato com outras praças foi igualmente prejudicado. O Hoje em Dia também foi afetado.
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Procurada pelo NaTelinha, a Record ainda não se posicionou sobre a pane em seu sistema. O espaço está aberto. Em outubro de 2022, vale lembrar, outra situação dramática atingiu a emissora, que foi alvo de um ataque hacker que sequestrou os dados da empresa e limitou o acesso a ferramentas importantes para colocar a programação no ar. Na época, o canal de Edir Macedo chegou a alertar funcionários e ex-funcionários sobre a possibilidade de vazamentos de dados e informações pessoais.
A reportagem entrou em contato com outras redes brasileiras, a fim de checar se o problema também as afetou. Band, ESPN Brasil e SBT não passaram por contratempos. O NaTelinha apurou que, aparentemente, CNN Brasil e Jovem Pan News atravessaram o apagão sem danos. A Globo ainda não se posicionou.
A divulgação das audiências consolidadas das emissoras de TV, que a Kantar Ibope Media faz até as 11h da manhã do dia seguinte, também foi afetada. Por volta das 13h, segundo fontes do mercado, os números ainda não tinham sido disponibilizados para os canais.
Confira a reportagem da Record sobre a pane:
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Logo nas primeiras horas do dia, as notícias sobre um apagão cibernético tomaram contas das redes sociais. Com o problema técnico - um ataque hacker, bem ao estilo do filme O Mundo Depois de Nós, da Netflix, foi negado -, muitos serviços ao redor do globo entraram em colapso.
Voos simplesmente foram cancelados ou atrasados, serviços bancários ficaram inacessíveis, grupos de comunicação, como ABC, BBC e Sky News, também encontraram dificuldades, tudo a partir da atualização de um sistema da CrowdStrike, uma empresa que fornece, por ironia, serviços de segurança digital.
A Microsoft, por sua vez, informou em comunicado à imprensa que o problema já foi solucionado, mas é possível que algumas plataformas ainda encontrem uma instabilidade momentânea. Como consequência, as ações da gigante (MSFT) e da CrowdStrike (CRWD) caíram na bolsa de Nova York.
De acordo com a CrowdStrike, a falha se deu no software conhecido como sensor Falcon e atingiu o Azure, plataforma de computação em nuvem da Microsoft que é usada para guardar informações. O serviço é utilizado por muitas empresas.
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