Trauma

Âncora da Record chora ao vivo após quase ser baleado em tentativa de assalto

João Fernandes não conseguiu conter a emoção ao comentar o episódio

João Fernandes aos prantos no Correio Manhã - Reprodução/TV Correio
Por Redação NT

Publicado em 02/04/2024 às 18:30:00

João Fernandes, âncora da TV Correio, afiliada da Record na Paraíba, chorou ao vivo durante o Correio Manhã desta terça-feira (2). O jornalista não conseguiu conter a emoção ao revelar para os telespectadores que teve seu carro alvejado por um tiro durante uma tentativa de assalto.

"A gente começa o Correio Manhã nesta terça falando de uma tentativa de assalto que aconteceu agora pela madrugada na Rui Carneiro, na altura do bairro Brisa Mar, aqui na capital", iniciou ele.

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Já com a voz embargada, Fernandes deu mais detalhes do caso e revelou que se tratava de um episódio que aconteceu com ele: "Três bandidos invadiram a pista para tentar parar um veículo, os veículos que estavam passando pela avenida para tentar assaltar. Só que há um detalhe nessa história: a pessoa que estava passando era eu".

"Tentaram parar o meu carro, e eu assustei na hora. Eu só vi os três entrando na minha frente, um deles armado. Na hora, eu não soube o que fazer, eu apenas acelerei o carro. Apenas acelerei com medo. Foi quando eu ouvi um disparo", detalhou o apresentador da Record, chorando.

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Ainda no Correio Manhã, de uma afiliada da Record na Paraíba, João Fernandes disse que criminosos atiram por maldade quando não conseguem concluir um assalto. "É o que eu sempre falo e repito aqui no programa: quando não dá certo o assalto, eles atiram por pura maldade. O tiro acertou bem aqui, na lateral do meu carro, bem no vidro lateral", mostrou ele, exibindo uma foto do automóvel com a janela estilhaçada.

O jornalista chegou a respirar fundo e contou que, após conseguir fugir dos assaltantes, pensou apenas em sua família. "Desde quando eu cheguei aqui à Paraíba, eu faço o mesmo caminho, por pensar que era o mais seguro. Nessa madrugada, 4h10 da manhã, o horário que eu passo sempre, aconteceu esse ataque", lamentou.

"E pensar que o cara que atirou, que para mim era um menor de idade, atirou para acertar, para matar. É maldade. Por pouco o tiro não acerta em mim. Por muito pouco", seguiu o âncora da Record.

Fernandes admitiu que sempre teve medo de passar por algo do tipo: "Sempre que eu saio de casa tá escuro ainda. Eu sempre, por trazer notícia aqui para o programa e por ver isso acontecer em vários pontos, em São Paulo principalmente, dos caras invadirem a frente do carro, eu sempre visualizei essa situação e pensei o que eu faria nessa hora".

"Não dá pra imaginar. Eu só pensei em escapar, em sair dali. Por que eu acelerei o carro? Eu fiquei com medo de parar e, mesmo levando o carro, eles atirarem em mim. Por me reconhecer, ou só por atirar mesmo, eles fazem por maldade", apontou.

O jornalista reclamou da falta da iluminação naquele trajeto e voltou a dizer que faz esse mesmo caminho há mais de dois anos. "Assim que aconteceu, que eu ouvi o estampido, voou vidro no meu pescoço. Eu falei 'foi um tiro'. Eu liguei na hora para a polícia, para relatar o que tinha acontecido", afirmou.

"No momento em que eu contava para a policial o que tinha acontecido, outras ligações aconteciam no mesmo momento, na mesma hora, de pessoas que tinham sido atacadas no mesmo ponto, pelos mesmos bandidos e vagabundos na Rui Carneiro. Eles atiraram em outras pessoas", avisou.

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