Ana Thaís Matos diz que já sofreu com haters: "Trabalhei na terapia"

Uma das principais comentaristas de esporte na Globo, Ana Thaís Matos tenta não se aborrecer mais com os haters na internet. "Já sofri muito com coisas que ouvi e li sobre mim, mas trabalhei isso na terapia e me distanciei desse círculo de ofensas", admitiu numa entrevista concedida à Revista 29Horas que o NaTelinha obteve acesso em primeira mão.

"Os haters precisam muito mais de mim do que eu deles. A minha opinião é muito importante para eles, e a deles é irrelevante para mim. Mas o que eu acho mais bizarro é o tratamento que a mídia mais sensacionalista dispensa a mim", reclamou.

Para ela, muito do que é dito acaba sendo distorcido para gerar polêmica. "Mas deixa pra lá, segue o jogo", amenizou ela, que se prepara para comentar a Copa do Mundo Feminina, que ocorre a partir de 20 de julho na Austrália e Nova Zelândia.

VEJA TAMBÉM

• Polêmica

  Telejornal da Globo diz que nazismo não é de extrema-direita; trecho é cortado no Globoplay
• Exclusivo

  Só com ESPN, Disney cobra caro para operadoras e gera reclamações e medo de apagão
• Entrevista exclusiva

  Cauê Campos, o Basílio de Garota do Momento: "Pela 1ª vez estou sendo visto como adulto"
• Acidente

  Roberto Carlos inventou o próprio especial na Globo

+ Stenio Garcia internado foi culpa da harmonização no Fofocalizando? Esposa do ator se posiciona

+ Priscila Fantin faz revelação no Encontro após vitória na Dança dos Famosos

Ana Thaís Matos se espelha em Fátima Bernardes

A jornalista não escondeu que quer voltar às reportagens um dia. Mas, no momento, isso está em stand by. "Perdi o contato com todas as minhas fontes quando comecei a atuar como comentarista. Não faz sentido eu ligar para uma pessoa cujo desempenho eu eventualmente vou criticar na TV."

No futuro, ela adianta que as coisas podem tomar outros rumos. E não se fecha para nenhuma oportunidade. "Me espelho em Fátima Bernardes, a maior comunicadora do país e a maior camaleoa. Uma mulher que teve a coragem de mudar", elogiou.

No jornalismo esportivo desde 2009, contou que ainda há muito para acontecer para este universo deixar de ser tão masculino. "Quando eu cheguei na Globo, estava sozinha. Hoje somos várias! Precisamos seguir ampliando a nossa participação, mas a gente também tem de celebrar o que conseguimos e curtir o momento", enfatizou.