Publicado em 26/12/2022 às 04:30:00
Dois mil e vinte e dois será um ano que ficará marcado na memória do brasileiro por muitos pontos positivos, sobretudo pela cobertura de grandes eventos como as eleições presidenciais e a Copa do Mundo no Catar, mesmo pela tristeza de parte do eleitorado com a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas e a eliminação do Brasil nas quartas de final do campeonato mundial.
Os veículos de comunicação tentaram trazer diversidade nas coberturas e inovar, mesmo com padrões pré-estabelecidos sendo usados à exaustão, como em debates com candidatos e transmissão de jogos, mesmo com a tecnologia a favor.
Longe dos grandes acontecimentos como eleições e Copa do Mundo, foram as coberturas de eventos internos que deram o que falar. De tragédias naturais a ataque a escolas, o que não faltaram foram momentos que abalaram o Brasil. Confira!
Em vários momentos do ano, as tragédias naturais foram pautas principais dos noticiários. Todas as emissoras de TV, tanto na rede aberta quanto por assinatura, deram destaques aos temporais que assolaram o Brasil. No início do ano, um deslizamento de um morro em Ouro Preto (MG) derrubou casarões históricos.
Ainda nos primeiros dias do ano de 2022, São Paulo e Rio de Janeiro sofreram com as chuvas. Foram 24 pessoas mortas e 660 famílias desabrigadas no estado paulista e inundações causaram prejuízos em Petrópolis (RJ), onde o jornalismo de emissoras locais brilharam na cobertura. Já em maio foi a vez da tempestade causar danos no Recife (PE), numa catástrofe de 129 pessoas mortas e centenas de desabrigadas.
Num ano totalmente letal para as operações policiais, dezenas de pessoas perderam a vida pela guerra no tráfico entre autoridades de segurança e moradores das comunidades do Rio. Dois eventos abalaram o povo carioca e a estatística de mortos em confronto.
A Globo foi uma das emissoras locais que cobraram respostas sobre os responsáveis das 23 mortes na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio. Já em julho, 17 pessoas perderam a vida no confronto entre policiais e traficantes no Complexo do Alemão, em mais um capítulo infeliz de guerra ao tráfico.
Infelizmente, os ataques às escolas tem se tornado algo comum nos noticiários todo ano. Em 2022 não foi diferente. Em outubro, um adolescente de 15 anos entrou armado em uma escola de Sobral, no Ceará, atirando em três alunos numa instituição de ensino pública. Enquanto duas delas receberam alta, a terceira morreu quatro dias depois do ataque.
Em novembro de 2022, um outro caso semelhante aconteceu em Aracruz, no Espírito Santo. Um homem atacou duas escolas na cidade, matando 4 pessoas e ferindo mais 13 pessoas, incluindo alunos e professores.
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As emissoras deram destaque a um caso de estupro que chocou o Brasil. O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante após cometer o abuso em uma mulher durante o parto dela, em São João de Meriti, no Rio. As imagens do funcionário cometendo o ato ilegal e a delegada dando voz de prisão para o autor do crime foram reproduzidos à exaustão nos canais.
Prisões de políticos também foram destaques nos noticiários em 2022. A Globo teve importante papel no processo de cassação que culminou na perda do mandato de Gabriel Monteiro. O ex-vereador do Rio foi acusado de quebra de decoro parlamentar por assédio sexual e postagem de vídeos íntimos com menor de idade. Já o ex-deputado Roberto Jefferson foi preso depois de jogar uma granada e atirar em policiais.
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